"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Isaías 9:6

quarta-feira, 20 de março de 2013

ESPELHOS DA ALMA



Espelhos da alma

Como expectadores da vida alheia, julgamos diariamente os gestos e atitudes do nosso próximo. Quem diz que nunca julga, não é honesto consigo mesmo. Quando fazemos um comentário, qualquer que seja, estamos julgando. Cada vez que exprimimos uma opinião pessoal sobre alguma coisa, fato ou alguém, estabelecemos um julgamento, justo ou injusto. E quando somos nós o centro da platéia, pedimos clemência, tolerância, imploramos interiormente para que se coloquem no nosso lugar e tentem entender nossas ações ou reações.

Colocar-se no lugar do outro para entendê-lo, seria entrar no seu coração e alma, sentir suas emoções, vestir sua pele. Impossível. Cada um de nós é único e mesmo aquelas pessoas que mais amamos não nos transferem suas dores tais e quais. Sentimos sim, quando sofrem, mas por nós, porque nossa própria alma se entristece.

Deveríamos, todos, possuir um espelho da alma, para que pudéssemos nos olhar interiormente antes de julgarmos outras pessoas. Sentiríamos, provavelmente, vergonha dos nossos pensamentos. Por que nosso próximo é tao exposto às imperfeições, falhas, pecados, más ou boas decisões, quanto nós. Se houvesse uma câmera capaz de revelar aos outros nossos pensamentos diários, iríamos estar sempre fugindo dela. Por quê? Porque ante a possibilidade de que seja revelado nosso eu, seríamos muito mais honestos conosco. Isso nos tornaria, talvez, mais tolerantes e mais humildes.

Quando alguém sofre porque está atravessando por um caminho pedregoso, dói nessa pessoa não somente a passagem por esse caminho, mas também o olhar dos outros, que condenam sem piedade, as línguas que ferem mais profundamente que facas e punhais.

As pessoas que esquecem facilmente que tiveram um passado que, mesmo se correto, nunca foi um lago de água transparente, porque puras, só as criancinhas. E ninguém pode dizer o que virá amanhã, se houver amanhã.

Ninguém está ao abrigo das chuvas repentinas da vida, das torrentes que podem levar tudo, dos males que podem atingir o corpo, às vezes a mente. Apenas um minuto e tudo pode se transformar.

Então... melhor exercer a tolerância, a bondade, a compaixão, antes de julgarmos se outros estão certos ou errados, se têm ou não razão.

E quando a tentação for grande de olhar o que se passa com outros, bom mesmo é se lembrar do espelho que deveria retratar nossa imagem interior que pediria, certamente, compreensão.

E como não sabemos o que o amanhã nos reserva, vivamos o dia de hoje com sabedoria, coração amoroso para com o próximo e olhar voltado para o Alto.



Autor: Letícia Thompson

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

ESTABILIDADE






Isaías 33:6: “Haverá, ó Sião, estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; o temor do SENHOR será o teu tesouro.”




Apesar das notícias, apesar do caos, apesar de tudo isso, Deus disse que Ele é o nosso auxílio, que não há o que temer, porque Ele cuida de nós.
Quando o povo de Deus ouve e obedece à Palavra, quando permanecemos em Cristo, quando estamos submetidos à autoridade dAquele que é o Pai do Universo, há estabilidade em tempos instáveis.

Provérbios 9:10 diz: “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência.”

Provérbios 10:27, olha que coisa linda: “O temor do SENHOR prolonga os dias da vida, mas os anos dos perversos serão abreviados.”

Todos nós que andamos neste mundo, passamos por muitas situações difíceis, e é o temor e a obediência que geram estabilidade. Quando uma pessoa teme a Deus, ela fica livre de muitos problemas, pois, as situações difíceis, Deus resolve.

domingo, 25 de novembro de 2012

ESTAMOS PREPARADOS PARA AS ADVERSIDADES DA VIDA ?



Viver é estar preparado para situações difíceis, agora, que ser humano se sente pronto para tal, diante de um problema inesperado? Acredito que ninguém, mas, será muito importante, a forma como vamos encarar as dificuldades que irá fazer a diferença.

O mais incrível é que justamente diante de situações adversas, muitas pessoas redescobrem o que tem de melhor e sabem que será preciso superar os obstáculos e perseverar, pois, a vida é uma sucessão de batalhas, no entanto, as reviravoltas do destino nos surpreende, há momentos: de calmaria, agitados, decisivo, é quando a vida nos cobra coragem, arrojo e um inabalável espírito de luta.

Claro que não é fácil, mas todo guerreiro sabe, que em nenhum momento a guarda deve ser baixada, pelo contrário, enquanto houver escudo de proteção diante de surpresas que surgem nos caminhos, as dificuldades nos deixarão mais fortes e todos os obstáculos vencidos será um aprendizado para que superemos novos desafios.


Fonte: Mazenildo Feliciano Pereira

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O DOM DE DISCERNIMENTO


Por Francis Frangipane:

Para discenir, não podemos julgar. Nunca teremos o verdadeiro dom de discernimento até que aprendamos a crucificar nossa tendência natural de julgar. Realisticamente falando, pode levar meses ou até mesmo anos para que velhas fortalezas, que não foram construídas no divino fundamento da fé e do amor ao próximo, sejam desarraigadas. Para discernirmos através da “mente de Cristo” (1 Cor. 2:16), precisamos primeiro encontrar o coração de Cristo. O coração e o amor de Jesus estão resumidos em suas próprias palavras: “Eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo” (João 12:47).

Discernimento espiritual é a graça de ver o invisível. É o dom do Espírito para captar o mundo espiritual. Seu propósito é entender a natureza daquilo que está encoberto. Entretanto, o primeiro véu que precisa ser removido é o véu de nossos próprios corações. A capacidade de ver aquilo que há no coração alheio vem do mesmo Espírito que revela o que está nos nossos próprios corações. Antes que ele nos revele o pecado de outra pessoa, o Senhor precisa nos revelar como nós mesmos precisamos desesperadamente de sua graça. Assim, com compaixão ministraremos a outros a mesma graça que outrora recebemos. E então entenderemos que o verdadeiro dom de discernimento não é uma faculdade de nossa própria mente.

O alvo de Jesus é salvar, não condenar. Somos chamados a escavar e descobrir as verdadeiras raízes das necessidades humanas. E se verdadeiramente servimos aos nossos semelhantes, precisamos lembrar que seguimos a um Cordeiro. Esse é um princípio que precisa estar bem fundamentado para que possamos discernir sem reagir.

Para discernir, precisamos nos tornar cegos para aquilo que está aparente. As pessoas podem nos atacar, mas não podemos reagir. Devemos estar sempre preparados para perdoar, pois os demônios que você tenta expulsar o desafiarão, fingindo ser a pessoa que você quer libertar. Precisamos discernir a diferença entre o espírito opressor e a pessoa oprimida.

Por isso Jesus preparou seus discípulos para perdoar. Usando a si mesmo como exemplo, ele ensinou que “todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem será perdoado” (Lucas 12:10). Jesus preparou o seu coração para perdoar os homens antes mesmo que eles pecassem contra ele. Ele sabia que sua missão era morrer pelos homens, não condená-los.

Da mesma forma, somos chamados a cumprir a mesma missão. Enquanto orava ao Pai, Jesus disse: “Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo” (João 17:18). Somos chamados a morrer para que outros possam viver. Assim, entendamos que antes que nosso discernimento se desenvolva, nosso amor precisa amadurecer até que adquiramos uma capacidade natural de perdoar. Se Deus nos revelar o coração dos homens e nos chamar para libertá-los de seus cativeiros, não podemos reagir às suas palavras. À medida que nosso discernimento se torna à semelhança do de Cristo e os segredos do coração dos homens são revelados a nós, não podemos reagir àquilo que eles pensam.

Se não adquirimos a divina capacidade de perdoar, caímos no engano. Pensamos que temos o dom do discernimento quando na verdade estamos vendo as coisas pelo véu de nossas próprias críticas. Precisamos conhecer nossas fraquezas, porque se estivermos cegos com relação aos nossos próprios pecados, aquilo que presumimos discernir nos homens será o mero reflexo de nós mesmos. De fato, se não operamos em amor, nos tornaremos uma ameaça ao Corpo de Cristo.

Foi exatamente isso que o Senhor nos ensinou quando disse:

Não julguem para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados. E a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão. (Mateus 7:1-5)

O arrependimento é a remoção das “vigas” de nossos olhos; é o verdadeiro começo de uma visão cristalina. Há muitos que julgam possuir o dom de discernimento para certas questões. Talvez, para algumas coisas eles até o tenham, só Deus sabe. Mas muitos estão simplesmente julgando seus semelhantes e chamando isso de discernimento. Jesus nos proibiu de julgar. A mesma mão eterna que escreveu a Lei em tabletes de pedra no Antigo Pacto está escrevendo a lei do Reino em tabletes de carne nos dias de hoje. Esta palavra, “não julguem” (por aparência) é tão imutável quanto os Dez Mandamentos. É Deus nos falando nos dias de hoje.

Nosso alvo é ver claramente

A mente carnal sempre projeta sua própria imagem nos demais. Sem perceber que está vendo a si mesma, ela presume discernir os demais. Jesus se refere à pessoa que julga como “hipócrita.” O Senhor não está dizendo que devemos deixar de pensar nas pessoas completamente. Ele quer que possamos ajudar uns aos outros. A ênfase no mandamento de Jesus de “não julgar” se resume nas palavras “tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.” A maneira como ajudamos não é julgando, mas vendo claramente. E não veremos claramente até que passemos por um profundo e completo processo de arrependimento, e nosso instinto de julgar carnalmente seja desarraigado.

Vemos que Jesus comparou o ato de abordar as pessoas a respeito de seus pecados com o ato de tirar o cisco de seus olhos. O olho é a parte mais delicada e sensível do corpo humano. Como tiramos o cisco dos olhos de alguém? Com muito cuidado! Primeiro você precisa conquistar a sua confiança. Isso implica em não demonstrar um espírito de condenação, que julga por instinto. Para ajudar os outros, precisamos ver claramente.

Se você busca obter um coração que não condena, você precisa crucificar seus instintos naturais que o levam a julgar. Dessa maneira, você estará lançando o verdadeiro fundamento para o dom de discernimento, pois terá preparado seu coração para receber sonhos, visões e revelações do Senhor, livre do preconceito carnal e do engano.

Fonte: Ministries of Francis Frangipane. Traduzido por @paoevinho.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ESTAR COM DEUS


Estar Com Deus

"Os dias do homem estão determinados; tu decretaste o número de seus meses e estabeleceste limites que ele não pode ultrapassar." (Jó 14:5)

A Bíblia diz que nossos dias estão contados, o que significa que chegará o dia (não sei quando) em que "cairemos fora". Podemos nos preocupar com isso, ou simplesmente confiar que Deus sabe quando esse dia será. Isso não significa que devemos perder oportunidades ou colocar nossas vidas em risco desnecessariamente; mas sim, que reconhecemos o fato de que a nossa vida pertence a Deus. Ela está em Suas mãos.

Este é um pensamento muito reconfortante, porque significa que até que Deus conclua o Seu propósito, nada vai nos acontecer. É ótimo saber disso, mas também significa que quando chegar a nossa vez, será definitivamente a nossa vez. Quando esse dia chegar, não há nada que possamos fazer para voltar o relógio.

Então o que devemos fazer? Como cristãos, o viver é Cristo e o morrer é lucro, como diz o apóstolo Paulo (Filipenses 1:21). Assim, devemos agradecer a Deus por cada novo dia, agradecer-Lhe pelas oportunidades por Ele oferecidas, pelas bênçãos derramadas e por nossa família e amigos. E devemos estar disponíveis e dispostos a servi-Lo nos planos que Ele tem para nós.

Deus valoriza você. Ele ama você. Mas se a morte chegasse para você hoje, você estaria pronto? Não? Então você teria que enfrentar um julgamento certo. Essa é a última coisa que Deus quer que aconteça com você. É por isso que Ele enviou Jesus para morrer na cruz e derramou o Seu sangue por todos os pecados que você já cometeu.

Somente a pessoa que diz: "Viver é Cristo", pode então dizer: "Morrer é Lucro." Esta é uma pessoa cuja alma está com Deus.


DEVOCIONAIS DIÁRIOS

sábado, 17 de novembro de 2012

O VALOR DAS PEQUENAS GRANDES COISAS


O valor das pequenas grandes coisas


Nós, seres humanos, temos um coração incansável. Nunca temos o suficiente, nunca somos felizes o bastante. Pensamos na vida como uma fonte inesgotável e nos tornamos cada vez mais insaciáveis. Quanto mais temos, quanto mais tiramos desse poço, mais pedimos. E então vamos nos esquecendo do que temos. Pequenas coisas que possuímos e que nos tornam pessoas ricas.

Se temos um teto, somos ricos; se temos uma família, somos ricos; se podemos fazer pelo menos uma refeição completa por dia, somos ricos; se podemos respirar normalmente, somos ricos. Se temos saúde, somos ricos; se temos amigos, também somos ricos. Temos braços, pernas, podemos andar, rir e cantar, somos ricos. Somos ricos de pequenos pedacinhos de felicidade que vão se acomodando dentro da gente de tal forma que acabamos nos esquecendo de pensar neles. As coisas que se tornam "naturais" na nossa vida diminuem o valor. E só percebemos isso no dia em que deixamos de ter, ou corremos o risco de perder.

A vida é preciosa demais!!! Infelizmente costumamos comparar nossa vida com a daqueles que possuem mais que a gente. Mas compare com quem tem menos. Assista uma reportagem na tv onde vê-se pessoas que não têm o que comer, ou vivem (independente delas) no meio de guerras, ou não têm saúde, nem medicamentos. Pergunte a uma pessoa cega quanto ela daria para ter a oportunidade de apreciar uma flor ou o infinito do mar; pergunte a um condenado quanto vale um minuto de vida; pergunte a um presidiário qual o valor da liberdade; pergunte a quem perdeu uma perna quanto vale ter duas.

Sim, somos pessoas ricas de coisas pequenininhas que, juntas, formam nosso tesouro. São nossas pequenas grandes coisas. Pra que buscar cada vez mais se não sabemos apreciar no seu valor justo o que já possuímos? É assim que encontramos resposta para muitas coisas que nos acontecem. Deus é tão maravilhoso que muitas vezes permite que alguma coisa nos aconteça para que aprendamos a apreciar o que já possuímos, gratuitamente. Por isso enfrentamos algumas dificuldades de vez em quando. Por isso ficamos doentes, perdemos isso ou aquilo. Só mesmo para darmos valor ao que possuímos.

Deus não quer pessoas feito crianças mimadas, que nunca estão satisfeitas e nunca estarão. Deus quer pessoas equilibradas, que sabem reconhecer o bem que possuem e fazem proveito disso. É isso o que chamamos felicidade. A felicidade não é utopia, não é para o futuro ou para quando tivermos isso ou aquilo. Felicidade é olhar para dentro de si mesmo, fazer um "check-up" da própria vida e se contentar dos maravilhosos presentes que recebemos um dia e que não soubemos agradecer. E se sentir saciado. Se você ainda acha que tem pouco... pense na possibilidade de trocar de vida com quem tem menos... reflita... e depois agradeça a Deus por ter feito de você uma pessoa tão rica de pedacinhos de felicidade!



Autor: Letícia Thompson

DOR BENDITA


Dor bendita

Bendita é a dor que nos faz atravessar a ponte da indiferença; aquela que nos torna próximos uns dos outros.

Vivemos tão para nós mesmos, nosso mundo, nossos interesses, que nos esquecemos com freqüência dos que estão ao nosso redor, pelo menos do que eles vivem. É quando surgem as dificuldades que muitas vezes acordamos, abrimos nossos olhos.

Nunca estamos tão próximos da nossa família que quando aparecem problemas, ou quando há uma maladia. Nunca abraçamos tanto e com tanta freqüência, nunca seguramos tanto as mãos, nunca olhamos tanto nos olhos, nunca sentimos tanto que quando derramamos lágrimas juntos, esperamos juntos, oramos juntos...

Pode-se esquecer risos compartilhados, mas nunca se esquece lágrimas compartilhadas; estas ficarão gravadas para sempre na nossa alma, no nosso coração.

Muitas vezes quando nos sentimos distantes, algo acontece de trágico. Então voltamos, nos encontramos, falamos, até revivemos coisas que estavam bem esquecidas num cantinho empoeirado do nosso ser.

Pode parecer estranho, mas uma perda é muitas vezes um ganho. Ganhamos em humanidade, em fraternidade. Como se fosse sempre necessário um sacrifício para uma libertação. A dor nos torna humildes, nos vemos pequenos e indefesos, nos reconhecemos impotentes diante de forças que não podemos controlar. Geralmente nesses momentos a família ora em uníssono.

Seríamos nós, cristãos unidos, se não estivéssemos ligados à cruz e sofrimento de Cristo?

Morre a semente e nasce a planta; a planta se dá e nasce a flor; a flor se dá para que uma outra possa ver o dia... e assim sucessivamente.

Às vezes é necessário ver a perda de um ser querido para que possamos nos reencontrar no nosso meio, entre os nossos.

Bendita é essa dor pela qual atravessamos... e bendita é a pessoa que, padecendo, indo às vezes, nos faz reencontrar nosso elo perdido.




Autor: Letícia Thompson

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ALGUÉM SE INTERESSA POR VOCÊ


Alguém se interessa por você

Enquanto Davi se encontrava em exílio voluntário de seu povo, escondendo-se, como um animal no deserto, de um Saul enlouquecido de ciúme, ele compôs estas linhas lamentosas: “... pois não há quem me reconheça ... ninguém que por mim se interesse” (Salmo 142:4).

A verdade é que Alguém se interessava, e se interessa. As pessoas que mais freqüentemente se ajuntavam ansiosamente em volta de Jesus durante os seus dias de ensinamento eram os rejeitados, aquele grande grupo de homens e mulheres que conheciam bem seus próprios fracassos morais e espirituais e eram forçados a sentirem-nos ainda mais agudamente por uma elite religiosa que os via como inúteis e indignos. Jesus os tocava intensamente porque ele tão obviamente valorizava e se interessava por eles mesmo quando os chamava para arrependerem-se e seguirem-no.

Tal foi o caso quando Jesus ensinou aquela bem conhecida trilogia de parábolas concernentes às coisas perdidas que somente Lucas registra (Lucas 15). (Mateus de fato coloca a história da ovelha perdida num discurso anterior sobre humildade, Mateus 18:12-14). Grandes multidões tinham vindo ouvir Jesus pregar, enquanto um grupinho de fariseus cada vez mais antagonistas resmungava seu desdém por “este homem” que “recebe pecadores e come com eles” (Lucas 15:2). Jesus fez uma pausa em seu ensinamento para responder novamente a seus críticos que, em sua cegueira, continuavam repetindo uma acusação que não somente o elogiava, como indiciava severamente os acusadores.

Jesus pregava o evangelho do reino não como se fosse para aqueles que, como imaginavam, tinham se tornado dignos dele, mas como uma porta aberta a todos. A mensagem dos fariseus era uma mensagem de reforma de modo a ser digno finalmente para um chamado ao reino. O evangelho de Jesus era para pecadores como eram, prometendo perdão e boas vindas a cada coração crente e penitente. Realmente, como as duas primeiras parábolas confirmam, Jesus era pior do que os fariseus o tinham descrito. Ele não somente recebia pecadores mas continuava buscando-os!

Não há dúvida de que estas três parábolas sobre coisas perdidas e pessoas perdidas sejam dirigidas principalmente aos ataques dos fariseus. Elas começam muito enfaticamente como um apelo à natureza humana. Elas contêm o tipo de argumento “o que você faria?” que o Senhor freqüentemente usava (Lucas 14:5). O que qualquer pastor faria se perdesse uma ovelha? O que ele faria se a achasse? E o que uma dona de casa faria se perdesse algum dinheiro? E o que ela faria se o achasse? Tudo sobre estas ilustrações é tão natural que nem precisa de explanação. Todas as pessoas, até mesmo os fariseus, sentem falta de coisas perdidas e se regozijam grandemente quando são recuperadas, mesmo coisas tão mundanas como uma ovelha ou uma moeda. Está implícito em seu argumento: Certamente, um ser humano, ainda que degradado, vale tanto quanto qualquer destas coisas!

Interrogando ainda mais, Jesus está perguntando: “O que faríeis se perdêsseis um filho? O que faríeis se o encontrásseis de novo? E, se estivésseis onde Deus está e tivésseis perdido todos estes ‘filhos’ o que faríeis? E como vos sentiríeis se eles voltassem ao lar novamente? Se não entendeis o que estou fazendo, tentai entender-vos a vós mesmos!”

Esta foi a defesa parabólica de Jesus de sua preocupação com a recuperação moral dos degradados e sua crença que isso era absolutamente possível e digno. Para seus críticos, os coletores de impostos e pecadores eram somente insignificantes pedacinhos de refugo humano sem esperança, para com os quais eles eram indiferentes. Incoerentemente, estes seres humanos, feitos à imagem de Deus, valiam menos para os fariseus do que uma ovelha comum ou um dia de salário. Por elas não tinham interesse nem alegria. Estas parábolas dizem que era o comportamento dos fariseus que não era natural, até mesmo sub-humano, e não o do Senhor.

Na terceira e mais forte destas suas três parábolas, Jesus passa da defesa de seu próprio amor incompreendido para a repreensão dos fariseus pela falta dele. Ele lhes mostrou como deveriam ter sido; agora ele mostrar-lhes-á como eles são. O foco da Parábola do Filho Pródigo não está no “pródigo”, mas no irmão mais velho, que retrata de modo sombrio e trágico a atitude dos escribas egoístas.

Contudo mesmo nesta história de repreensão severa há amor e rogo àqueles a quem ela é dirigida. É um convite à alegria, um convite a partilhar o amor dele e do Pai pelos homens e mulheres perdidos de todas as qualidades; mas há uma estrada dura e humilhante que eles precisam trilhar antes que estejam prontos a recebê-la. E antes que acabe, eles ficarão assustados ao saberem que aqueles que eles tanto tinham desprezado já tinham feito a jornada antes deles.

Nestas parábolas talvez mais do que em qualquer outra é revelado o trabalho e o propósito reais do reino do céu. Perder este foco sobre o povo perdido, a sincera busca para encontrá-lo, a alegria entusiástica pela volta deles, é perder o Cristo que os ensinou.



Fonte: Paul Earnhart em Estudos da Bíblia

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

LANCE SOBRE ELE A VOSSA ANSIEDADE .....


Quando as dificuldades chegarem

"Desde os confins da terra eu clamo a ti, com o coração abatido; põe-me à salvo na rocha mais alta do que eu." (Salmos 61:2)

Você já notou que quanto mais procuramos andar segundo a vontade de Deus e quanto mais nos envolvemos com as coisas de Deus, mais enfrentamos oposição do inimigo, o diabo. Às vezes, as aflições não entram em nossas vidas por causa de nossa desobediência. Pelo contrário, nossas aflições, nossos problemas e dificuldades podem aparecer exatamente porque somos obedientes a Deus.

Vejamos o caso de Jó e de todo o sofrimento que caiu sobre ele, só porque era um homem perfeito e correto, que temia a Deus e afastava-se do mal.

Olhemos também para Neemias, que se dispôs a reconstruir os muros de Jerusalém que haviam sido demolidos e estavam em ruínas. Deus lhe colocara tal desígnio no coração, mas tão logo ele assumiu a tarefa desta grande obra do Senhor, um homem chamado Sambalate se opôs a ele e o ameaçou.

O que Neemias fez? Conseguiu ordem judicial contra Sambalate? Parou imediatamente o que estava fazendo e correu para se esconder? Não. Ao contrário, Neemias fez o que Tiago diz que devemos fazer quando estamos aflitos ou quando estamos em apuros: ele simplesmente orou. Ele disse: "Ouve-nos, ó Deus, pois estamos sendo desprezados. Faze cair sobre eles a zombaria [...] pois provocaram a tua ira diante dos construtores" (Neemias 4:4-5). Neemias clamou a Deus e colocou os seus problemas em sua presença.

Como 1 Pedro 5:7 nos lembra, "Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês." Então, quando chegarem as dificuldades, ore. Traga todos os seus problemas e preocupações diante de Deus.



Fonte: Devocionais Diários

domingo, 19 de agosto de 2012

E SE VOCÊ MORRESSE HOJE?


E se você morresse hoje?

Estou certo de que as pessoas do sudeste asiático naquele 26 de dezembro de 2004 esperavam mais um dia comum. Mas, tragicamente (e infelizmente, para muitos), aquele estava para ser o último dia de suas vidas. As águas do tsunami devastaram tudo: tanto os turistas que estavam alí curtindo férias quanto os camponeses que iam para o trabalho.

Por isso, deixe-me perguntar a você uma coisa: se você fosse morrer hoje, o que aconteceria? E o mais importante: Onde você iria passar a eternidade? Você precisa saber que Deus lhe ama e quer que você passe a eternidade com Ele no paraíso. Mas você também precisa saber que existe um muro que nos separa de um Deus perfeito. E por mais que tentemos escalar este muro, iremos falhar: seja através de boas obras, de moralidade ou até mesmo da religião. Segundo a Bíblia: “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Romanos 3:23).

Mas Deus nos amou de tal maneira que nos estendeu a mão enviando o Seu próprio filho, Jesus Cristo, para esse mundo. Jamais houve alguém como Jesus em toda a história da humanidade. Jesus era ao mesmo tempo Deus e homem. Por isso, Ele foi singularmente qualificado para fazer a ponte entre um Deus santo e perfeito com a humanidade pecadora e caída. Com uma das mãos Jesus ligou-se a Deus Pai e com a outra ligou-se à humanidade pecadora. Quando cravos atravessaram aquelas mãos, Ele morreu pelos seus e pelos meus pecados. Mas em seguida Jesus ressuscitou, derrotando tanto a morte quanto o pecado. Ele promete que, se nos arrependermos de nossos pecados e colocarmos a nossa fé e confiança nEle, teremos todos os pecados perdoados e iremos para o paraíso com Ele quando morrermos.



Fonte: Devocionais Diários

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

ROUPAS NOVAS


Roupas Novas

"E se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador." (Colossenses 3:10)

Quando o filho pródigo voltou para casa, seu pai correu ao seu encontro (ver Lucas 15:20). Naquela época, correr não era algo digno para alguém mais velho. Mas o pai não se importou com isso. Seu filho era tudo o que importava para ele naquele momento. Ele quase sufocou seu filho com beijos. Lembre-se que o filho dele havia estado com os porcos. Ele cheirava muito mal e suas roupas estavam em trapos. Seu pai poderia ter dito: "Vá tomar um banho para que eu possa te abraçar!". Mas ele não se importou com nada disso. Ele o abraçou e o beijou.

Essa parábola é um retrato de Deus como um homem disposto a perder sua dignidade para simplesmente receber e abraçar seu filho. É uma imagem do Deus que nos ama e que mal pode esperar para nos mostrar Seu amor.

Então o que precisamos fazer para nos apresentarmos a Deus? Precisamos mudar? Precisamos primeiro consertar e limpar nossas vidas? Não. Precisamos nos apresentar da maneira que somos. Com nossos pecados, nossos problemas, em trapos. Deus irá nos envolver em Seus braços, nos abraçar. Mas note outra coisa: o pai não deixou seu filho sujo e em trapos. Ele ordenou aos seus servos que providenciassem roupas novas a seu filho.

Algumas pessoas dizem: "Deus me ama do jeito que sou." Está certo. Ele nos ama, com todos os nossos pecados, problemas e deficiências. Mas Ele quer nos mudar. Romanos 13:14 diz: "[...] revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne." Devemos deixar de lado as coisas que nos mantém longe de Deus e começar a viver uma nova vida ao caminharmos com Ele.

DEVOCIONAIS DIÁRIOS

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O MUNDO CONSPIRA CONTRA MIM. SERÁ?


O mundo conspira contra mim. Será?

Temos a mania de transferir para os outros a razão de nossas frustrações. É mais fácil, menos doloroso, dizer que alguém é responsável por nossas agruras, do que encarar a realidade e enfrentar os desafios propostos pela vida.

Uma vez, quando Jesus encontrou um homem que já fazia 38 anos que estava paralítico, perguntou se ele queria ficar curado. O homem, que estava à beira do tanque de Betesda, onde qualquer um que ali entrasse após um movimento periódico das águas ficaria curado de qualquer enfermidade (era o que se acreditava), não disse que sim. Disse apenas que não tinha ninguém que o ajudasse a ir para o tanque quando as águas se moviam. Transferiu para outros a causa da frustração que ele tinha.

Nós fazemos isso o tempo todo. No caso do paralítico de Betesda, é como se ele dissesse: “a culpa por eu estar aqui é dos outros, que não me ajudam”. E talvez fosse mesmo. Com certeza os outros estavam sendo egoístas e não ajudavam aquele homem.

Sejamos francos, a vida é, às vezes, muito cruel. E as pessoas são, muitas vezes, muito egoístas. O problema está em ficar a vida toda se lamentado disso. Ficar se lamuriando, se lamentando e posando de vítima de uma conspiração das pessoas contra você não vai resolver nada. É preciso reconhecer, também, que boa parte dos nossos reveses é causada por nossas próprias decisões mal tomadas.

Isso é o que Henri Nouwen chama de “complexo do ferido”, quando a pessoa passa o tempo todo se queixando daqueles que o feriram, que não o ajudaram, que o abandonaram. Esse autor, um cristão admirável, escreveu que as pessoas que nós mais amamos, aquelas que nos rodeiam, em algum momento vão nos machucar. Elas são humanas. Assim, em vez de ficar se lamentando continuamente, é preciso compreender que os relacionamentos por vezes nos frustram e até nos machucam e perceber a segurança que há no relacionamento com Deus, e receber o Seu abraço.

Ficar envolto em queixumes pode nos levar à paralisia. Ficamos paralisados em nossa vida, seja pela raiva, pelo ressentimento, pela mágoa, pelo desânimo, pela frustração. Falta-nos a coragem para perdoar quem nos feriu. Falta-nos ânimo para tomar as rédeas da nossa vida e prosseguir. Somos tomados pela letargia.

A resposta de Jesus para aquele paralítico queixoso foi incisiva: “levante-se, tome sua cama e anda!”.

Acredito que para aqueles que estão também paralisados por suas queixas e lamúrias diante da vida, revoltados com tudo e com todos, sempre lançando a culpa de seus fracassos nos outros, a palavra de Jesus é a mesma: “levante-se, toma a sua vida e prossiga!”. Às vezes é necessário levar um chacoalhão desses para acordar e se levantar. É preciso encarar os fatos, levantar a cabeça, tomar as rédeas da vida, como uma pessoa adulta, e avançar, prosseguir. Ficar fazendo manha como uma eterna criança não vai resolver. Penso que Deus nos quer maduros em nossa fé e capazes de enfrentar a vida, com todas as suas vicissitudes.


Fonte: Márcio Rosa da Silva

segunda-feira, 25 de junho de 2012

SE MINHA JUMENTA FALASSE .......



Se minha jumenta falasse...

Talvez, se os animais falassem, eles pudessem nos impedir de andar fora dos propósitos do Senhor como uma jumenta fez com o profeta Balaão. Enquanto o profeta Balaão se afastava da vontade do Senhor, sua jumenta permanecia fiel, mostrando ser mais obediente a Deus do que ele.

Balaão, o profeta, é quem devia ter as visões espirituais, mas é sua jumenta que enxerga o mundo espiritual. É ela que vê o poderoso anjo em missão nada amigável. Por ter perdido o temor do Senhor ele se tornou insensato, a ponto de conversar com um animal como se fosse o Dr. Dolittle, ouvindo, argumentando, fazendo ameaças.

A jumenta precisou falar para que ele entendesse a sua burrice - com todo respeito aos animais. Este animal foi um verdadeiro herói: impediu a morte do seu dono, e ensinou a ele o que é fidelidade. Aprendemos dele que há pessoas tão insensatas que sequer merecem os animais que possuem.

Balaão pensava estar com a razão, e descarregava sua fúria no pobre animal. É fácil se irar e cometer injustiças com aquele que nos é fiel, sendo nós a causa do problema.

Quem nesta história bíblica parece ser o animal irracional? Na verdade, o homem desobediente a Deus é mais irracional do que um animal, porque toda a natureza, em especial os animais, embora não tenham sido criados à imagem e semelhança de Deus como o homem, obedecem as suas ordens sem questionar.

Antes do dilúvio Deus enviou um casal de cada espécie até a arca, mansamente, e eles foram (Gn 7:15-16). Corvos foram enviados por Deus para alimentar o profeta Elias na época de uma grande seca (1 Reis 17:4-6). Um feroz e faminto leão teve de se controlar para não devorar o profeta Daniel, pois sua obediência a Deus era maior do que o seu instinto selvagem (Dn 6:16-24).

E quem foi enviado para salvar o desobediente profeta que foi lançado ao mar? Um grande peixe (Jn 1:15-17). E para trazer os recursos que Jesus precisava para pagar impostos? Um peixe (Mt 17:27). E quem foi usado para despertar a consciência de Pedro enquanto ele negava seu Senhor? Um galo (Lc 22:60-62).

Na verdade, não só os animais, mas, "até os ventos e o mar lhe obedecem" (Mt 8:27). Como recompensa a esta obediência, Deus cuida de cada um deles: alimentando, protegendo (Mt 6:26; Lc 12:6).

Não deveríamos aprender com a natureza e com os animais o que significa obedecer a Deus? Deus vai precisar usar um animal para nos ensinar a obedecer? Os mais estúpidos animais conhecem o seu dono (Is 1:3), você conhece o seu Deus? Quem tem sido mais fiel e temente a Deus, você, ou seu animal de estimação?

Deus cuida e protege os animais porque estes lhe obedecem. Porque Deus deveria cuidar de você? Porque deveria te proteger?

Precisamos aprender com os jumentos, galos, formigas, o que significa ser fiel e obediente ao Senhor. Então, não seja uma toupeira: obedeça ao Senhor, mas não seja uma tartaruga nessa obediência. Corra como a corça ou como a lebre para a presença de Deus, voe como águia para os seus braços. Seja manso como a pomba, prudente como a serpente, puro como o cordeiro. Seja ovelha do pastor Jesus, não um lobo vestido de ovelha em meio ao rebanho.

O jumento que Jesus montou teve prazer em carregá-lo, o de Balaão, não. O jumento que Jesus montou não precisou falar, pois estava sendo guiado no caminho correto, por alguém que era temente a Deus, um verdadeiro profeta.

Você vai precisar esperar o seu animal falar para começar a obedecer a Deus? Vai esperar o galo cantar para não mais negar a Jesus o Leão da tribo de Judá?



Fonte: Jair Souza Leal no Instituto Jetro

DEUS NÃO SE ESQUECEU DE VOCÊ



Deus não se esqueceu de você

"'Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.'" (Jeremias 29:11)

Acho que todo cristão deveria guardar Jeremias 29:11 na memória: "Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro."

É interessante considerar o pano de fundo dessa declaração. Quando Deus disse isso para o Seu povo, os judeus, eles estavam vivendo como escravos na Babilônia. Para eles, o mundo tinha acabado, porque eles achavam que não tinham futuro. Eles provavelmente acreditavam que Deus havia se esquecido deles, mas Deus assegurou-lhes seu futuro ao dizer: "Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro."

Será que existe alguém próximo a você que esteja se sentindo esquecido por Deus? Talvez você esteja enfrentando dificuldades. Tenha esperança no fato de que, apesar da condição dos judeus na Babilônia, Deus ainda tinha um plano e um propósito para as vidas deles. Israel estava sendo punida por sua desobediência. Não era porque Deus os odiava, mas porque Deus os amava.

Se você sentir que o Senhor lhe está disciplinando agora, quero que se lembre disto: Deus diz: "Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se." (Apocalipse 3:19). Então, porque o Senhor lhe ama, porque você é Seu filho, Ele fará o que for necessário em sua vida para que você se torne a pessoa que Ele quer que você seja. A próxima vez que você sentir que Deus se esqueceu de você, lembre-se de Jeremias 29:11.


Fonte: Devocionais Diários
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segunda-feira, 28 de maio de 2012

O CONSOLO DE DEUS NA HORA DO LUTO


O consolo de Deus na hora do luto

De todas as dores da vida, a dor do luto parece ser a mais aguda. É uma dor que lateja na alma e assola nossa vida. Todos nós, num dado momento da vida, teremos que enfrentar essa dor. Não existe nenhuma família que escape desse drama. Não é fácil ser privado do convívio de alguém que amamos. Não é fácil enterrar um ente querido ou um amigo do peito. Não é fácil lidar com o luto. Já passei várias vezes por esse vale de dor e sombras. Já perdi meus pais, três irmãos e sobrinhos. Sofri amargamente. Passei noites sem dormir e madrugas insones. Molhei meu travesseiro e solucei na solidão do meu quarto. A dor do luto dói na alma, aperta o peito, esmaga o coração e arranca lágrimas dos nossos olhos. Jesus chorou no túmulo de Lázaro e os servos de Deus pranteavam seus mortos. Porém, há consolo para os que choram. Aqueles que estão em Cristo têm uma viva esperança, pois sabem que Jesus já venceu a morte. Ele matou a morte e arrancou seu aguilhão. Agora a morte não tem mais a última palavra. Jesus é a ressurreição e a vida. Aqueles que nele creem nunca morrerão eternamente. Agora, choramos a dor da saudade, mas não o sentimento da perda. Perdemos quem que não sabemos onde está. Quando enterramos nossos mortos, sabemos onde eles estão. Eles estão no céu com Jesus. Para os filhos de Deus, que nasceram de novo, morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Os que morrem no Senhor são bem-aventurados!

O fato de termos esperança não significa que deixamos de sofrer. A vida não é indolor. Nossa caminhada neste mundo é marcada por dissabores, decepções, fraquezas, angústias, sofrimento e morte. Aqui cruzamos desertos tórridos, descemos a vales profundos, atravessamos pântanos perigosos. Nossos pés são feridos, nosso coração afligido e nossa alma geme de dor. Não estamos, porém, caminhando rumo a um entardecer cheio de incertezas. O fim da nossa jornada não é um túmulo gelado, mas a bem-aventurança eterna. Entraremos na cidade celestial com vestes alvas e com palmas em nossas mãos. Celebraremos um cântico de vitória e daremos glória pelos séculos sem fim, ao Cordeiro de Deus, que morreu por nós, ressuscitou, retornou ao céu e voltará em glória para buscar sua igreja. Teremos um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso e celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo. Deus enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. As lembranças do sofrimento ficarão para trás. Na Nova Jerusalém, na Cidade Santa, no Paraíso de Deus, na Casa do Pai, não haverá mais luto nem pranto nem dor. Ali reinaremos com Cristo e desfrutaremos das venturas benditas que ele preparou para nós. Nossa tribulação aqui, por mais severa, será apenas leve e momentânea, se comparada com as glórias por vir a serem reveladas em nós. O nosso choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria virá pela manhã!

Três verdades essenciais do Cristianismo formam as colunas de sustentação da nossa viva esperança. A primeira delas é que Jesus ressuscitou dentre os mortos e triunfou sobre a morte. Agora, a morte não tem mais a última palavra. A morte foi tragada pela vitória! A segunda verdade é que Jesus voltou ao céu e enviou o Espírito Santo, o Consolador, para estar para sempre conosco. Não estamos órfãos. Não caminhamos sozinhos pelos vales escuros da vida. O Espírito Santo consolador está em nós e intercede por nós ao Deus que está sobre nós. A terceira verdade é que Jesus vai voltar gloriosamente para buscar sua igreja. Naquele glorioso dia, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor Jesus nos ares, e assim, estaremos para sempre com o Senhor. Essas verdades enchem o nosso peito de doçura e abrem para nós uma eterna fonte de consolação!


Fonte: Rev. Hernandes Dias Lopes em Hora da Verdade

quinta-feira, 24 de maio de 2012

PENSANDO ....


PENSANDO .......

Como é difícil colocar no papel os sentimentos ....
Como é difícil passar as muitas emoções ....
Usar o alfabeto para descrever as insatisfações, o desânimo e a vontade de caminhar, mesmo com os pés feridos e envelhecidos ....
Estamos vivendo tempos difíceis, os quais muitas vezes nos abraçam e nos fazem esquecer por um momento, que existe um DEUS !!!!!!!

UM DEUS QUE É SOBERANO E QUE ESTÁ NO CONTROLE DO GRANDE UNIVERSO e da nossa humilde vida !!!!!
ELE tem na palma das SUAS MÃOS os nossos nomes gravados !!!!!
Nos tem chamado de amigos !!!!!
Somos a Menina dos Seus Olhos !!!!!

Então porque esse medo ?
Essa insegurança ???

Talvez porque temos nos afastado ....
Temos olhado mais para as trevas e assim nos afastado da LUZ !!!!!
Desaprendendo de orar ...
Desaprendendo ......

Volta minha alma ....
Volta para os braços do seu PAI !!!!
Aquieta esse corpo cansado nas Promessas que saem da Boca de Deus !!!!

Quero dizer a você que de alguma forma caminha cansado e sobrecarregado, que existe um Deus Maravilhoso que te espera para aliviar essa carga pesada que encurva o teu corpo a tua alma e o teu espírito !

Que te ama !!!!!!!
Que me ama !!!!!!!!
E quer que você e eu nos acalmemos .....
Porque é no nosso silêncio que ELE quer falar !!!!!!

Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus !!!!!!!

Sou o teu Deus !!!!!!
Que te chama pelo nome !!!!!
Tu és Meu !!!!!

Sendo assim porque temer ?
O Nosso Deus Reina e sabe do que precisamos !!!!!
Sabe do que você e eu precisamos nesse momento ?
Busca-lo em primeiro lugar !!!!!!
E as demais coisas que nos preocupam e tiram a nossa paz ....
Nos serão acrescentadas !!!!

PORQUE ELE TEM CUIDADO DE NÓS !!!!!

Deus abençoe de maneira especial a sua vida !!!!!!


Irma

O perfeito caminho de Deus

Tem dias que trocaríamos facilmente por um outro, que preferiríamos talvez que não existissem. Isso por que suportamos mal os ventos contrários. Mas Deus fez esse dia e os outros, os que passaram e os que virão ainda e chegamos onde chegamos por que nas dificuldades encontramos forças para superar e continuar o caminho.


Não adianta querer passar por atalhos, evitar o que de inevitável nos espera, o que testa nossa paciência, resistência e mesmo amor. Os caminhos que tivermos que atravessar, atravessaremos e devemos fazê-lo de cabeça erguida e olhos postos no horizonte.


Quando Deus nos criou, traçou nossos planos, idealizou nossa vida e projetou nossos sonhos. A nossa liberdade de escolha, essa pela qual lutamos com tanto orgulho, nos leva a outros campos, outras paisagens, nem sempre as que nos são favoráveis.


Mas o amor de Deus nos busca e às vezes de maneira que não esperamos. As tempestades chegam, os barcos balançam, as folhas caem e não podemos impedir as lágrimas.


Todo amor tem atrás de si uma grande história e o amor de Deus tem atrás de si a história de todo o universo.


Aceitar os caminhos e as voltas da vida com o coração aberto, ainda que ferido, é oferecer a Deus a oportunidade para trazer-nos para junto dEle.


Os caminhos de Deus são perfeitos. Os atalhos que escolhemos é que são sinuosos. Mas se nos voltamos, temos a promessa de campos floridos, vida serena e lindos amanheceres.



Autor: Letícia Thompson

sexta-feira, 13 de abril de 2012

APRENDENDO NAS QUEDAS


Aprendendo nas quedas
Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?

O mundo não acaba quando nos enganamos; ele muda, talvez, de direção. Mas precisamos tirar partido dos nossos erros.

Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas?

As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela.

Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar! Dói no orgulho, principalmente. E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói. Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.

O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.

Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente. E nem obrigatoriamente certo. Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo. Às vezes acertamos, outras erramos. E somos normais assim.

Então, numa discussão, numa briga, páre um segundo e pense: "e se eu estiver errado?" É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar.

Nosso "eu" nos cega muitas vezes. Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor. Não vemos o lado do outro e nem queremos ver. E somos assim, muitas vezes injustos tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.

E é por que tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações. Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.

E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão? Vida é partilha. E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração.

Na escola, só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa. Se nos fecharmos, se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar. E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos? Eu duvido.

Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar. Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e sobretudo.

Nunca duvide do seu poder de sobrevivência! Se você duvida, cai. Aprenda com o apóstolo Pedro que, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo.

Então, afundar ou andar sobre as águas? Depende de nós, depende de cada um em particular. Podemos nos unir em força na oração para ajudar alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar essa maravilhosa jornada da vida.



Fonte: Letícia Thompson

terça-feira, 27 de março de 2012

O AMOR E A CORREÇÃO


O amor e a correção
Quem ama corrige, ou quem ama permite?

O amor se manifesta em redirecionar, ou em se omitir para não ofender. Devemos nos calar por amor aos errados, permitindo que eles permaneçam no erro, sob as desculpas de que no futuro poderemos corrigi-los. Permitindo que o erro se torne um hábito, teremos depois condições de reverter a situação? Quem se omite e acalenta se torna simpático e bondoso ao errado, e quem o corrige é tido como inimigo pelos que erram e como radical pelos que acalentam, e são muitos mais os que, se dizendo sábios, acalentam, do que os que sendo realistas corrigem.

Existem os que batem corrigindo e colhem todo o prejuízo e são tidos como cruéis e insensíveis, e os que vem após, e abraçam e afagam o que sofreu a correção e colhem as benesses e os lucros, ainda que com a injustiça. Hb 12: 6 a 8, diz que: “O Senhor corrige o que ama, e açoita a todo que recebe por filho”.

Parece que Deus não se preocupa em ser simpático com o pecador, e nem o afagar para que permaneça, ou o errado suporta a correção, e é tratado como filho, ou não aceita a disciplina e é tido como bastardo. Deus corrige e tem toda a paciência com o pecador, mas não fica esperando que o pecador, sem correção, se arrependa por si mesmo.

Amor que engana não é o verdadeiro amor, amor que dissimula e falsidade, amor que espera e não corrige e enganador, amor que afaga o erro não provêm de Deus, pois, Ele corrige aquele a quem ama, ama o pecador, mas não contempla o pecado.


Fonte: Cláudio Pinto

terça-feira, 13 de março de 2012

NÃO DESPREZE AS COISAS SIMPLES DA VIDA





Por: David Schrock


Pensando sobre ministério e preocupado com seu preparo “teológico”?
Considere que alguns dos maiores “pastores-teólogos” (escritores da Bíblia) eram profundamente envolvidos em ocupações comuns e nas coisas simples da vida por décadas antes que Deus abrisse a porta para o ministério. Por exemplo, considere as palavras de Jeffery Niehaus que nos lembram do chamado e capacitação de Moisés:

“Quando Moisés foge para Midiã, ele aprende a ser um marido (Ex. 2:2), um pai (v.22) e um pastor (3:1). Essas [coisas simples] são fatos teologicamente importantes para ele, porque agora ele encontra o Deus que escolheu tornar-se um marido (Jr. 31:32; Ez 16; – ambos refletindo os eventos em Êxodo), um pai (Dt 1:31), e um pastor (Gn 49:24) para o seu povo. (God at Sinai: Covenant & Theophany in the Bible and the Ancient Near East, 185 )”

Por 40 anos, Moisés aprendeu as coisas simples da vida – cuidar de uma esposa, liderar uma família, cuidar de um rebanho. Cada uma dessas coisas o preparou para seu ministério com Israel, e sua capacidade de gravar a Palavra de Deus. Da mesma forma, para nós, casamento e trabalho, as tarefas comuns porém significantes que todos os humanos desfrutam (ou detestam), nos preparam para um serviço cristão maior. De fato, 1 Timóteo 3 desqualifica ministros que falham no lar. Assim, casamento (que ilustra o amor de Cristo pela igreja), paternidade (que reflete o amor de Deus por seus filhos adotivos) e vocação (que requer criatividade inteligente, organização e força física, nos lembra da obra de Deus no mundo), todos demonstram aspectos sobre Deus e seu evangelho. E assim, todas essas “coisas simples” preparam a você e a mim para um serviço mais frutífero.

O exemplo de Moisés nos ensina a parar de temer um treinamento insuficiente e a lembrar o fato de que para aqueles que Deus chamou, ele vai usar toda a vida para nos preparar para nosso ministério ”recebido” (conforme João 3:27; Colossenses 4:17). Então, enquanto temos que procurar formas de aumentar nosso conhecimento de Deus (conforme Salmos 111:2 e 2 Pedro 3:18), devemos ao mesmo tempo perceber que toda a vida aponta para Deus, e nos prepara para serviço útil – com ou sem “treinamento teológico”.

Nas coisas simples estão escondidas as coisas principais, se nós olharmos para elas com os olhos da fé e com mentes renovadas pela Palavra de Deus.
Desta forma, Deus nos lembra que ele é o único que nos prepara para seu serviço, e que nossos planos são realizados de acordo com a direção dele para nossos passos (Pv 16:9). Que nós procuremos a Deus e o vejamos em tudo na vida, de tal forma que possamos comunicar melhor as verdades divinas da Palavra de Deus à medida que encontramos a rotina diária da vida.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

QUANDO PERDEMOS ALGUEM QUE AMAMOS


Quando perdemos alguém que amamos!

A morte é algo extremamente doloroso. Mesmo quando alguém morre em Cristo, e nisto temos a certeza de que nos veremos novamente no futuro, o consolo na dor somente vem do Senhor. Nem por isso a separação física se torna menos angustiante. O Rev. Nelson Lautert declarou que "a morte é sempre uma intervenção radical na vida, algo antinatural, que faz parar, que confronta a pessoa com a sua própria história e a coloca nua diante do seu Criador" (Revista Ultimato, jan-fev, 1999, p. 17).

A pedagogia da morte nos ensina que: "o SENHOR nos deu, o SENHOR nos tomou; bendito seja o nome do SENHOR" (Jó 1:21b). Por isso, abrace, beije e dê flores, troque presentes e crie momentos que se tornarão em memoriais para todos. O pregador de Eclesiastes afirma enfaticamente que esta vida é tão passageira e, às vezes, não nos damos conta disso (Ec 3:20).

Perder é muito mais do que morrer. A morte é uma separação física, entretanto, a amargura e a inimizade produzem uma separação de relacionamentos. A ausência do abandono deixa um vazio insubstituível. A pior perda num relacionamento é quando perdemos o coração de quem se ama. Mas, infelizmente, algumas pessoas somente valorizam quando não têm mais. Mas, o perdão e o restruturar do relacionamento, cheios da misericórdia de Deus, podem restaurar o amor. Esta é a única perca que pode ser restituída. Entretanto, ela começa com humildade e arrependimento, e por fim produz felicidade e vida abundante.

Outra forma dolorosa de se perder alguém que amamos é pela enfermidade. Sabemos histórias de pessoas que desenvolveram enfermidades mentais que lhes anularam a personalidade. Conta-se que num hospital um jovem enfermeiro começou a perceber uma assídua visita de um senhor idoso. Então, o enfermeiro abordou o senhor e lhe perguntou quem ele tanto zelosamente ia ver todos os dias. A resposta daquele homem foi: "minha esposa". "O que ela tem", questionou o enfermeiro. Simpático, o senhor respondeu: "mal de alzaimer" (*uma doença que produz esquecimento). Admirado o enfermeiro insiste, e pergunta: "porque o senhor vem vê-la todos os dias se ela não se lembra de quem o senhor é?" A experiência havia capacitado o idoso a responder com sabedoria: "meu jovem, eu amo a minha esposa, mesmo que ela não se lembre disto. Entretanto, não procuro mais o reconhecimento da minha dedicação por ela, mas demonstrar a minha gratidão por ela. Não a amo por causa da sua limitação mental, mas sofro por causa disto; porém, a amo por tudo o que ela foi, e fez e significa para mim! Ela não é um peso em minha vida. Venho todos os dias porque sinto saudades dela, mesmo estando ao seu lado. Quando jovem, prometi que estaria ao seu lado até que a morte nos separasse."


Fonte: Ewerton B. Tokashiki

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

ONDE ESTÁ O SEU CORAÇÃO


ONDE ESTÁ O SEU CORAÇÃO

É apenas justo que nosso coração esteja em Deus, quando o coração de Deus está tanto em nós. Se o Senhor da glória pode inclinar-se tanto a ponto de fazer seu coração repousar em seres pecadores, feitos de pó, certamente seríamos persuadidos a pôr nosso coração em Cristo e na glória, e ascender a ele, que se digna a ser condescendente conosco, em nossos sentimentos diários! Ó, se o deleite de Deus não estivesse mais em nós na mesma proporção que o nosso não está nele, o que deveríamos fazer?

Em que situação estaríamos! Cristão, você não percebe que o coração de Deus está sobre você? E que ele ainda cuida de você com amor cuidadoso, mesmo quando se esquece de si mesmo e dele? Você não o vê quando o acompanha com suas misericórdias diárias, movendo-se em sua alma e provendo para seu corpo, a fim de preservar ambos? Ele não o acolhe continuamente nos braços do amor e promete que tudo coopera para o seu bem? E ajusta todas as formas de lidar com você para seu próprio benefício? E não pede que seus anjos tomem conta de você?

E você não consegue encontrar em seu coração um lugar para ele, pois está muito ocupado com as alegrias terrenas, a ponto de esquecer seu Senhor que não se esquece de você? Esse não foi o pecado que Isaías clamou, de forma solene, para que o céu e a terra testemunhassem contra ele? "O boi reconhece o seu dono, e o jumento conhece a manjedoura do seu proprietário, mas Israel nada sabe, o meu povo nada compreende" (Is 1.3). Se o boi e o jumento desgarram-se durante o dia, eles, provavelmente, voltam para sua casa à noite, mas nós não elevamos nossos pensamentos a Deus nem uma vez ao dia. Portanto, permita que sua alma ascenda até Deus e o visite todas as manhãs, e que seu coração se volte para ele todos os momentos.


Fonte: Richard Baxter em May Flower
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