"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Isaías 9:6

sábado, 31 de dezembro de 2011

PLANOS PARA O ANO NOVO ........




Planos para o Novo Ano

Quais são seus planos para o novo ano? Quando Davi encarregou seu filho Salomão de construir o templo, entregou-lhe planos precisos e exatos. Até está escrito: "Deu Davi a Salomão, seu filho... a planta de tudo quanto tinha em mente" (1 Cr 28.11-12a).

Deus tem um plano para cada um de nós. Os Salmos dizem que Ele manifestou Seus caminhos a Moisés, que teve condições de captar os planos de Deus, de entendê-los e de colocá-los em prática, porque havia cursado a escola do Altíssimo e permanecido nela.

Um construtor que está num terreno e olha para o projeto de construção consegue imaginar a obra que ainda não existe. Essa é sua experiência constante, ele tem prática em ler plantas e em imaginar as obras prontas.

Infelizmente muitos crentes não fazem isso. Ao invés de procurar saber o que Deus quer, eles se exercitam em preparar os seus próprios planos. Você planeja a construção da sua casa? A compra de um novo automóvel? Planeja sua carreira? O futuro dos seus filhos? Sua aposentadoria? Nada disso é errado. Mas os problemas começam quando essas coisas dominam os nossos pensamentos. O que deveríamos fazer é treinar a nossa mente constantemente a fim de aguçá-la para entender e saber os propósitos de Deus. A passividade no discipulado de Jesus leva à resignação; então não conseguimos mais reconhecer o plano de Deus.

O discipulado de Jesus pode ser definido como uma contínua permanência na escola de Deus. O Deus vivo sempre nos dará novas tarefas de casa para que cresçamos e aprendamos o que significa ser mensageiros de Cristo.

Paulo escreve: "Exercita-te, pessoalmente, na piedade" (1 Tm 4.7b). E a Epístola aos Hebreus fala dos "...adultos ...aqueles que, pela prática, têm suas faculdades exercitadas..." (Hb 5.14). Para que possamos dar lugar aos propósitos de Deus em nossos corações, é necessário que nos exercitemos constantemente e com perseverança na disciplina espiritual. Jesus Cristo, o Davi celestial, quer conduzir-nos justamente a este ponto. Isto se manifesta claramente nas instruções do rei Davi a seu filho Salomão: "...conhece o Deus de teu pai e serve-o de coração íntegro e alma voluntária! ...sê forte e faze a obra" (1 Cr 28.9-10). Se deixarmos todo o espaço de nossos corações à disposição dos nossos próprios planos, o Deus vivo não poderá desenvolver Seu plano em nós pelo Seu Espírito. Deus está disposto a gravar Seus propósitos em nosso coração pelo Seu Espírito. Mas Ele necessita de espaço para isso, do maior espaço possível – e sem reservas.

Nossos próprios planos, que se refletem em nossa alma ou em nosso estado emocional, com freqüência são um empecilho para um andar alegre a frutífero na presença do Senhor. Agora o novo ano está diante de nós com todas as suas possibilidades. Qual é o plano de Deus? Quanto mais estivermos cheios do Seu Espírito, tanto mais o Seu plano formar-se-á em nós e por meio de nós, como no caso de Davi, em quem o plano de Deus "estava nele pelo Espírito". Ou para dizê-lo com as palavras de Paulo: "...escrita... pelo Espírito do Deus vivente... em tábuas de carne, isto é, nos corações" (2 Co 3.3). Lembremo-nos sempre disso!


Fonte: Peter Malgo em A Chamada

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

SOMOS A IGREJA DO PAPAI NOEL OU DO FILHO EMANUEL ?


Somos da igreja do Papai Noel ou do Filho Emanuel?


Estava num shopping da cidade, em pleno início do mês de novembro, e uma senhora tirava a foto do seu filho - de mais ou menos cinco anos de idade - em frente a um presépio de Natal. O garoto pousava “como um rapaz”. Ao apagar do flash, “como um menino”, ele correu para o outro lado, desobedecendo a instrução da mãe, que desejava tirar mais fotos no mesmo local, e dizendo: “Eu quero tirar foto aqui”, de frente para a cadeira do “Papai Noel”. Apesar de ainda ser início de novembro o Papai Noel já chegaria em três dias, talvez face às mudanças climáticas no Pólo Norte, podemos ironizar.

Observando aquela cena, minha esposa comentou sobre o fascínio que o Papai Noel provoca durante o período de Natal, a ponto das crianças quase só valorizarem justamente o que nada tem a ver com o seu real sentido.

Mas será que essa é uma tendência apenas das crianças? Não seria também de tantos outros mais crescidinhos? E a Igreja dos dias atuais? Como tem se comportado diante do mês das compras, do décimo terceiro, da comilança e das confraternizações?

Parece que, na prática, cada vez olhamos menos para o menino da simples manjedoura e sua redentora história e talvez mais para tudo que envolve a festa do “bom velhinho” e sua grande cadeira vermelha, onde sentará apenas por alguns dias de fotos, pedidos, sorrisos e glamour.

Será que somos da igreja do Papai Noel?

Para os menos avisados, é claro que a pergunta não diz respeito ao fato de possivelmente existir algum senhor de barba branca e torcedor do Náutico de Recife ou Inter de Porto Alegre, todos os domingos na platéia da sua congregação, e que, evidentemente poderia ser o “Santa Claus”.

A grande revelação a ser descoberta certamente é bem outra. Não podemos continuar agindo como crianças que, mesmo advertidas pelos pais, correm na direção errada, envolvendo-nos com todo o glamour das festas, e esquecendo-se do essencial.

O “Papai do Céu” não é um bom velhinho que atende os nossos pedidos se nos comportarmos bem durante todo o ano. Nem muito menos é daqueles que, quando oramos, podemos inverter os papéis a ponto de Lhe falarmos: “Que Tu possas”; e, ao nos referirmos a nós mesmos, usarmos as expressões “Eu declaro!”, ou “Eu afirmo!”. Na realidade, Ele pode todas as coisas “e tudo faz como Lhe agrada”.

Devemos, sim, lembrar que somos a igreja do Filho Emanuel, que em obediência e porque foi do Seu agrado, deixou a Sua glória para estar entre nós com o propósito de Se revelar em amor, cuja história terrena passou por Belém, numa manjedoura que não era Sua, por Jerusalém, num jumento que não era Seu, pelo Monte Gólgota, numa cruz que também não era para Si, e por perto dali, num túmulo de propriedade de outro, ao morrer uma morte que era nossa, para nos dar a vida, que é Sua, e não mais nossa face - o grande abismo criado entre Deus e os homens desde a desobediência humana. E cuja mensagem foi vivida e pregada em apenas três anos, sendo pobre, sem ter sequer “onde reclinar a cabeça”, acompanhado por doze homens - na maioria incultos - quando nem existia luz elétrica, quanto mais internet, mas que nos alcançou tantos anos depois e em terras tão distantes. O “Deus conosco” (Emanuel), que após ressurreto, nos presenteou com a Sua íntima presença em nós, através do Seu Santo Espírito.

Se brincar, a Igreja - na sua infantilidade e desvio - envolvendo-se com a corrida na direção errada, pode estar mais ansiosa com suas programações natalinas, entre cantatas, jantares e congratulações, ou até mesmo com a chegada do Papai Noel, do que com o retorno daquele que voltará entronizado para reinar eternamente - evento que independe das nossas articulações - e quando todos, inclusive o “Papai Noel”, se curvarão diante d´Ele.



Fonte: Pr Augusto Guedes

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SÓ ENTRA NO REINO OS QUE NASCEM DE NOVO - João 3:3,5



por Hernandes Dias Lopes

Texto: Lucas 4.16-30

INTRODUÇÃO

1. O Reino de Deus é a mensagem central do Novo Testamento. Foi o tema principal da pregação de Cristo e dos apóstolos.

I. O QUE NÃO É O REINO DE DEUS

1. Não é minha igreja

2. Não é minha denominação

3. Não é a igreja em toda a terra

O Reino é maior do que a igreja. É o governo de Deus. Onde uma pessoa se submete a Cristo aí está o Reino. O Reino de Deus é a presença do rei. Onde está o Rei, está o Reino.

II. AS FASES DO REINO

Strong divide o Reino em três fases

1. O Reino de Poder – Com respeito ao universo
Deus governa o cosmo. Ele dirige as estrelas, os astros, a história, as nações (Is 40).

2. O Reino de Graça – Com respeito à igreja militante
Jesus estabeleceu, legisla, salva, defende, dirige e edifica sua igreja na terra.

3. O Reino de Glória – Com respeito à igreja triunfante
A igreja vai reinar com Cristo no novo céu e na nova terra. Teremos corpos glorificados numa nova ordem cósmica.

III. AS CARACTERÍSTICAS DO REINO

O Reino de Deus não é físico nem geográfico nem político. Jesus disse para Pilatos: “O meu Reino
não é deste mundo”.

1. A porta de entrada do Reino é o arrependimento e a fé – Mc 1:15.

2. Só entra no Reino os que nascem de novo – João 3:3,5.

3. O Reino está dentro de nós – Lc 17:21.

4. O Reino fala de uma qualidade de vida – Rm 14:17: justiça, paz, alegria no Espírito Santo.

5. Os súditos desse Reino são pessoas diferentes – Mt 5:1-12 – Pobres, quebrantados, mansos, famintos de justiça, puros de coração, pacificadores, misericordiosos. Sua justiça excede à dos escribas e fariseus (Mt 5:20).

6. O Reino de Deus é o Reino de ponta-cabeça – Donald Kreybel
a) O maior é o menor
b) Quem quiser ser o primeiro, deve ser servo de todos
c) Os que estão no topo da pirâmide, vão para baixo e os que estão em baixo, fazem uma viagem para cima.
d) Revolução geral – dispersa os que no coração alimentam pensamentos soberbos.
e) Revolução política – derruba dos seus tronos os poderosos.
f) Revolução social – exalta os humildes.
g) Revolução econômica – enche de bens os famintos e despede vazios os ricos.

7. O Reino de Deus vence os preconceitos
a) Vence o preconceito religioso – Os gentios são alcançados por Jesus. O samaritano é exemplo de vida cristã. A proscrita mulher samaritana torna-se missionária.
b) Vence o preconceito político ideológico – Jesus chama um de extrema direita (Mateus) e outro da extrema esquerda (Simão, o zelote).
c) Vence o preconceito social e moral – Jesus transforma uma mulher prostituta e possessa na primeira missionária da sua ressurreição. Jesus transforma um louco, possesso num missionário em Decápolis. Jesus chama rudes pescadores e com eles transforma o mundo. Jesus transforma o maior perseguidor da igreja no maior apóstolo.

8. O Reino de Deus deve ser a maior aspiração do crente
O Reino é a pérola de grande valor. A oração do crente é: “Venha o teu Reino”.

9. O Reino de Deus é o nosso maior tesouro
O Reino é como um tesouro escondido. Quando você o acha, abre mão de tudo o que tem para comprar esse tesouro. Ficar fora do Reino é ficar fora da festa do Rei, das bodas do Filho do Rei.

IV. A OFERTA DO REINO DE DEUS

1. Boas novas para os deserdados da ordem econômica – v. 18
Aonde chega o Reino chega a justiça do Reino, pois os súditos têm fome e sede de justiça.
O arrependimento que é a porta de entrada do Reino diz: “Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem. Quem tiver comida faça o mesmo”.
Os gadarenos expulsaram Jesus, porque davam mais valor aos porcos do que ao bem-estar das pessoas.
Os súditos do Reino serão julgados: “Tive com fome e não me destes de comer…”.

2. Boas novas aos deserdados da ordem político-social – v. 18
Aonde o Reino de Deus chega, quebram-se as correntes da opressão.
Jesus veio para levantar a cabeça das pessoas para uma nova vida, um novo mundo, uma nova realidade.
Aonde o evangelho do Reino chegou as nações saíram da escuridão, da ignorância, da escravidão.
No Reino grande é o que serve. O Rei se cinge com a toalha e a bacia.
Lucas 23:5 “ele alvoroça o povo, começando desde a Galiléia”. O irritante para os acusadores era que Jesus tivesse começado com os pobres, doentes, fracos e miseráveis galileus e não com as classes sacerdotais de Jerusalém.

3. Boas novas aos deserdados de saúde física – v. 18
A salvação é para o homem integral. Cristo resgatará o nosso corpo.
Ele curou os cegos, coxos, paralíticos, aleijados, hemorrágicos, leprosos e lunáticos. Ele sempre alivia o sofrimento.
Devemos ter compaixão dos aflitos.
O cristianismo foi o maior braço da misericórdia de Deus na história: hospitaiis, creches, escolas, leprosários. Os filhos do Reino sentem a compaixão do Rei.

4. Boas novas aos deserdados da ordem moral e espiritual – v. 18
Jesus veio para quebrar o jugo do pecado. Ele veio para soltar as ligaduras e algemas potentíssimas do mal. Muitos vivem no calabouço, numa masmorra existencial.
São escravos do vício, do pecado, do mundo, da carne, do diabo.
Quando o Reino chega, chega a nova vida. Não podemos viver no Reino de Deus, comportando-nos como filhos do reino das trevas.
Somos livres, somos santos, somos novas criaturas.
Cristo é o ano do jubileu de Deus para o homem (v. 19).

V. A DINÂMICA DO REINO DE DEUS – v. 18

Este Reino não é implantado pela força, pela guerra, pelas armas ou pelo derramamento de sangue, mas pelo Espírito Santo.
Lênin disse: “Os grandes problemas na vida das nações só podem ser solucionados com a força”, mas Deus diz: “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito”.
Daniel 2 fala que os Reinos deste mundo passarão.
Apocalipse 11:15 diz: “O Reino do mundo se tornou do nosso Senhor e do seu Cristo e ele reinará pelos séculos dos séculos”.
Mateus 6, a igreja ora: “Venha o teu Reino”.
Toda vez que o Espírito Santo regenera um coração, o Reino vem e o Rei governa. Não política, mas o evangelho!

VI. OS HERDEIROS DO REINO DE DEUS – v. 20,22-29

Os judeus ouviram até que Jesus falou que o Reino estava aberto para os gentios (viúva de Sarepta e Naamã).
O Reino quebra as barreiras sociais e denominacionais.
Não há raças, classes nem denominações messiânicas.
A natureza humana despreza a soberania do Rei.
O Reino de Deus avança ainda quando o rejeitamos.

VII. A VITÓRIA ABSOLUTA DO REINO DE DEUS – v. 30

Quando o povo encharcado de ira rejeitou o Rei e o Reino, “Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se”.
Não puderam deter Jesus. Podemos rejeitar Jesus, nunca detê-lo. O rei avança. O Reino é vitorioso.
Várias foram as tentativas usadas para afastar Jesus do projeto de implantar o Reino: 1) Herodes quis mata-lo; 2) O diabo quis desvia-lo; 3) As multidões quiseram fazê-lo um rei político; 4) Os religiosos o acusaram de blasfemo e impostor; 5) Os sacerdotes por inveja se uniram aos políticos para o prender.
Todos se mancomunaram para deter Jesus e o seu Reino. Mas ainda quando na cruz, Jesus era o dono da situação. Ali abriu as portas do Reino para o ladrão arrependido.
Os homens quiseram detê-lo pregando-o na cruz, mas na cruz ele abriu as portas do Reino para você e para mim.

CONCLUSÃO – v. 21

Hoje se cumpriu esta escritura! Em Jesus esse programa começou. Ele é o Reino presente. Quando Jesus governa sua vida, começa o Reino.
Ore: “Venha o teu Reino”.
Viva como filho do Rei.
Viva como cidadão do Reino.
Trabalhe para que esse Reino venha na sua plenitude.

***
Hernandes Dias Lopes
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