"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Isaías 9:6

domingo, 25 de novembro de 2012

ESTAMOS PREPARADOS PARA AS ADVERSIDADES DA VIDA ?



Viver é estar preparado para situações difíceis, agora, que ser humano se sente pronto para tal, diante de um problema inesperado? Acredito que ninguém, mas, será muito importante, a forma como vamos encarar as dificuldades que irá fazer a diferença.

O mais incrível é que justamente diante de situações adversas, muitas pessoas redescobrem o que tem de melhor e sabem que será preciso superar os obstáculos e perseverar, pois, a vida é uma sucessão de batalhas, no entanto, as reviravoltas do destino nos surpreende, há momentos: de calmaria, agitados, decisivo, é quando a vida nos cobra coragem, arrojo e um inabalável espírito de luta.

Claro que não é fácil, mas todo guerreiro sabe, que em nenhum momento a guarda deve ser baixada, pelo contrário, enquanto houver escudo de proteção diante de surpresas que surgem nos caminhos, as dificuldades nos deixarão mais fortes e todos os obstáculos vencidos será um aprendizado para que superemos novos desafios.


Fonte: Mazenildo Feliciano Pereira

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O DOM DE DISCERNIMENTO


Por Francis Frangipane:

Para discenir, não podemos julgar. Nunca teremos o verdadeiro dom de discernimento até que aprendamos a crucificar nossa tendência natural de julgar. Realisticamente falando, pode levar meses ou até mesmo anos para que velhas fortalezas, que não foram construídas no divino fundamento da fé e do amor ao próximo, sejam desarraigadas. Para discernirmos através da “mente de Cristo” (1 Cor. 2:16), precisamos primeiro encontrar o coração de Cristo. O coração e o amor de Jesus estão resumidos em suas próprias palavras: “Eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo” (João 12:47).

Discernimento espiritual é a graça de ver o invisível. É o dom do Espírito para captar o mundo espiritual. Seu propósito é entender a natureza daquilo que está encoberto. Entretanto, o primeiro véu que precisa ser removido é o véu de nossos próprios corações. A capacidade de ver aquilo que há no coração alheio vem do mesmo Espírito que revela o que está nos nossos próprios corações. Antes que ele nos revele o pecado de outra pessoa, o Senhor precisa nos revelar como nós mesmos precisamos desesperadamente de sua graça. Assim, com compaixão ministraremos a outros a mesma graça que outrora recebemos. E então entenderemos que o verdadeiro dom de discernimento não é uma faculdade de nossa própria mente.

O alvo de Jesus é salvar, não condenar. Somos chamados a escavar e descobrir as verdadeiras raízes das necessidades humanas. E se verdadeiramente servimos aos nossos semelhantes, precisamos lembrar que seguimos a um Cordeiro. Esse é um princípio que precisa estar bem fundamentado para que possamos discernir sem reagir.

Para discernir, precisamos nos tornar cegos para aquilo que está aparente. As pessoas podem nos atacar, mas não podemos reagir. Devemos estar sempre preparados para perdoar, pois os demônios que você tenta expulsar o desafiarão, fingindo ser a pessoa que você quer libertar. Precisamos discernir a diferença entre o espírito opressor e a pessoa oprimida.

Por isso Jesus preparou seus discípulos para perdoar. Usando a si mesmo como exemplo, ele ensinou que “todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do Homem será perdoado” (Lucas 12:10). Jesus preparou o seu coração para perdoar os homens antes mesmo que eles pecassem contra ele. Ele sabia que sua missão era morrer pelos homens, não condená-los.

Da mesma forma, somos chamados a cumprir a mesma missão. Enquanto orava ao Pai, Jesus disse: “Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo” (João 17:18). Somos chamados a morrer para que outros possam viver. Assim, entendamos que antes que nosso discernimento se desenvolva, nosso amor precisa amadurecer até que adquiramos uma capacidade natural de perdoar. Se Deus nos revelar o coração dos homens e nos chamar para libertá-los de seus cativeiros, não podemos reagir às suas palavras. À medida que nosso discernimento se torna à semelhança do de Cristo e os segredos do coração dos homens são revelados a nós, não podemos reagir àquilo que eles pensam.

Se não adquirimos a divina capacidade de perdoar, caímos no engano. Pensamos que temos o dom do discernimento quando na verdade estamos vendo as coisas pelo véu de nossas próprias críticas. Precisamos conhecer nossas fraquezas, porque se estivermos cegos com relação aos nossos próprios pecados, aquilo que presumimos discernir nos homens será o mero reflexo de nós mesmos. De fato, se não operamos em amor, nos tornaremos uma ameaça ao Corpo de Cristo.

Foi exatamente isso que o Senhor nos ensinou quando disse:

Não julguem para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados. E a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão. (Mateus 7:1-5)

O arrependimento é a remoção das “vigas” de nossos olhos; é o verdadeiro começo de uma visão cristalina. Há muitos que julgam possuir o dom de discernimento para certas questões. Talvez, para algumas coisas eles até o tenham, só Deus sabe. Mas muitos estão simplesmente julgando seus semelhantes e chamando isso de discernimento. Jesus nos proibiu de julgar. A mesma mão eterna que escreveu a Lei em tabletes de pedra no Antigo Pacto está escrevendo a lei do Reino em tabletes de carne nos dias de hoje. Esta palavra, “não julguem” (por aparência) é tão imutável quanto os Dez Mandamentos. É Deus nos falando nos dias de hoje.

Nosso alvo é ver claramente

A mente carnal sempre projeta sua própria imagem nos demais. Sem perceber que está vendo a si mesma, ela presume discernir os demais. Jesus se refere à pessoa que julga como “hipócrita.” O Senhor não está dizendo que devemos deixar de pensar nas pessoas completamente. Ele quer que possamos ajudar uns aos outros. A ênfase no mandamento de Jesus de “não julgar” se resume nas palavras “tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.” A maneira como ajudamos não é julgando, mas vendo claramente. E não veremos claramente até que passemos por um profundo e completo processo de arrependimento, e nosso instinto de julgar carnalmente seja desarraigado.

Vemos que Jesus comparou o ato de abordar as pessoas a respeito de seus pecados com o ato de tirar o cisco de seus olhos. O olho é a parte mais delicada e sensível do corpo humano. Como tiramos o cisco dos olhos de alguém? Com muito cuidado! Primeiro você precisa conquistar a sua confiança. Isso implica em não demonstrar um espírito de condenação, que julga por instinto. Para ajudar os outros, precisamos ver claramente.

Se você busca obter um coração que não condena, você precisa crucificar seus instintos naturais que o levam a julgar. Dessa maneira, você estará lançando o verdadeiro fundamento para o dom de discernimento, pois terá preparado seu coração para receber sonhos, visões e revelações do Senhor, livre do preconceito carnal e do engano.

Fonte: Ministries of Francis Frangipane. Traduzido por @paoevinho.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ESTAR COM DEUS


Estar Com Deus

"Os dias do homem estão determinados; tu decretaste o número de seus meses e estabeleceste limites que ele não pode ultrapassar." (Jó 14:5)

A Bíblia diz que nossos dias estão contados, o que significa que chegará o dia (não sei quando) em que "cairemos fora". Podemos nos preocupar com isso, ou simplesmente confiar que Deus sabe quando esse dia será. Isso não significa que devemos perder oportunidades ou colocar nossas vidas em risco desnecessariamente; mas sim, que reconhecemos o fato de que a nossa vida pertence a Deus. Ela está em Suas mãos.

Este é um pensamento muito reconfortante, porque significa que até que Deus conclua o Seu propósito, nada vai nos acontecer. É ótimo saber disso, mas também significa que quando chegar a nossa vez, será definitivamente a nossa vez. Quando esse dia chegar, não há nada que possamos fazer para voltar o relógio.

Então o que devemos fazer? Como cristãos, o viver é Cristo e o morrer é lucro, como diz o apóstolo Paulo (Filipenses 1:21). Assim, devemos agradecer a Deus por cada novo dia, agradecer-Lhe pelas oportunidades por Ele oferecidas, pelas bênçãos derramadas e por nossa família e amigos. E devemos estar disponíveis e dispostos a servi-Lo nos planos que Ele tem para nós.

Deus valoriza você. Ele ama você. Mas se a morte chegasse para você hoje, você estaria pronto? Não? Então você teria que enfrentar um julgamento certo. Essa é a última coisa que Deus quer que aconteça com você. É por isso que Ele enviou Jesus para morrer na cruz e derramou o Seu sangue por todos os pecados que você já cometeu.

Somente a pessoa que diz: "Viver é Cristo", pode então dizer: "Morrer é Lucro." Esta é uma pessoa cuja alma está com Deus.


DEVOCIONAIS DIÁRIOS

sábado, 17 de novembro de 2012

O VALOR DAS PEQUENAS GRANDES COISAS


O valor das pequenas grandes coisas


Nós, seres humanos, temos um coração incansável. Nunca temos o suficiente, nunca somos felizes o bastante. Pensamos na vida como uma fonte inesgotável e nos tornamos cada vez mais insaciáveis. Quanto mais temos, quanto mais tiramos desse poço, mais pedimos. E então vamos nos esquecendo do que temos. Pequenas coisas que possuímos e que nos tornam pessoas ricas.

Se temos um teto, somos ricos; se temos uma família, somos ricos; se podemos fazer pelo menos uma refeição completa por dia, somos ricos; se podemos respirar normalmente, somos ricos. Se temos saúde, somos ricos; se temos amigos, também somos ricos. Temos braços, pernas, podemos andar, rir e cantar, somos ricos. Somos ricos de pequenos pedacinhos de felicidade que vão se acomodando dentro da gente de tal forma que acabamos nos esquecendo de pensar neles. As coisas que se tornam "naturais" na nossa vida diminuem o valor. E só percebemos isso no dia em que deixamos de ter, ou corremos o risco de perder.

A vida é preciosa demais!!! Infelizmente costumamos comparar nossa vida com a daqueles que possuem mais que a gente. Mas compare com quem tem menos. Assista uma reportagem na tv onde vê-se pessoas que não têm o que comer, ou vivem (independente delas) no meio de guerras, ou não têm saúde, nem medicamentos. Pergunte a uma pessoa cega quanto ela daria para ter a oportunidade de apreciar uma flor ou o infinito do mar; pergunte a um condenado quanto vale um minuto de vida; pergunte a um presidiário qual o valor da liberdade; pergunte a quem perdeu uma perna quanto vale ter duas.

Sim, somos pessoas ricas de coisas pequenininhas que, juntas, formam nosso tesouro. São nossas pequenas grandes coisas. Pra que buscar cada vez mais se não sabemos apreciar no seu valor justo o que já possuímos? É assim que encontramos resposta para muitas coisas que nos acontecem. Deus é tão maravilhoso que muitas vezes permite que alguma coisa nos aconteça para que aprendamos a apreciar o que já possuímos, gratuitamente. Por isso enfrentamos algumas dificuldades de vez em quando. Por isso ficamos doentes, perdemos isso ou aquilo. Só mesmo para darmos valor ao que possuímos.

Deus não quer pessoas feito crianças mimadas, que nunca estão satisfeitas e nunca estarão. Deus quer pessoas equilibradas, que sabem reconhecer o bem que possuem e fazem proveito disso. É isso o que chamamos felicidade. A felicidade não é utopia, não é para o futuro ou para quando tivermos isso ou aquilo. Felicidade é olhar para dentro de si mesmo, fazer um "check-up" da própria vida e se contentar dos maravilhosos presentes que recebemos um dia e que não soubemos agradecer. E se sentir saciado. Se você ainda acha que tem pouco... pense na possibilidade de trocar de vida com quem tem menos... reflita... e depois agradeça a Deus por ter feito de você uma pessoa tão rica de pedacinhos de felicidade!



Autor: Letícia Thompson

DOR BENDITA


Dor bendita

Bendita é a dor que nos faz atravessar a ponte da indiferença; aquela que nos torna próximos uns dos outros.

Vivemos tão para nós mesmos, nosso mundo, nossos interesses, que nos esquecemos com freqüência dos que estão ao nosso redor, pelo menos do que eles vivem. É quando surgem as dificuldades que muitas vezes acordamos, abrimos nossos olhos.

Nunca estamos tão próximos da nossa família que quando aparecem problemas, ou quando há uma maladia. Nunca abraçamos tanto e com tanta freqüência, nunca seguramos tanto as mãos, nunca olhamos tanto nos olhos, nunca sentimos tanto que quando derramamos lágrimas juntos, esperamos juntos, oramos juntos...

Pode-se esquecer risos compartilhados, mas nunca se esquece lágrimas compartilhadas; estas ficarão gravadas para sempre na nossa alma, no nosso coração.

Muitas vezes quando nos sentimos distantes, algo acontece de trágico. Então voltamos, nos encontramos, falamos, até revivemos coisas que estavam bem esquecidas num cantinho empoeirado do nosso ser.

Pode parecer estranho, mas uma perda é muitas vezes um ganho. Ganhamos em humanidade, em fraternidade. Como se fosse sempre necessário um sacrifício para uma libertação. A dor nos torna humildes, nos vemos pequenos e indefesos, nos reconhecemos impotentes diante de forças que não podemos controlar. Geralmente nesses momentos a família ora em uníssono.

Seríamos nós, cristãos unidos, se não estivéssemos ligados à cruz e sofrimento de Cristo?

Morre a semente e nasce a planta; a planta se dá e nasce a flor; a flor se dá para que uma outra possa ver o dia... e assim sucessivamente.

Às vezes é necessário ver a perda de um ser querido para que possamos nos reencontrar no nosso meio, entre os nossos.

Bendita é essa dor pela qual atravessamos... e bendita é a pessoa que, padecendo, indo às vezes, nos faz reencontrar nosso elo perdido.




Autor: Letícia Thompson
Related Posts with Thumbnails