"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Isaías 9:6
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
"TÁ " DIFÍCIL VER OS LÍRIOS !
“Tá” difícil ver os lírios!
"Olhamos para uma realidade que se desmancha diante de nós"
Gostaria de começar este artigo com a citação que fiz de John Bunyan:
“Deus espalhou flores do seu jardim no caminho todo, desde a porta do inferno, onde você estava, até a porta do céu, aonde você vai. Veja como as promessas, convites, chamadas e encorajamentos, como lírios, estão ao seu redor! Cuide para não pisá-las debaixo de seus pés”.
Em meio ao ufa-ufa dos cansados cuidados do homem egoísta e sempre inquieto pelo dia de amanhã, Cristo chama a atenção de seus discípulos para a serena quietude e beleza da natureza ao seu redor. No sermão da montanha, nos faz a seguinte recomendação: “Considerai como crescem os lírios do campo”. Tanto Cristo como Bunyan estão usando os lírios como pedagogia para a nossa trajetória de fé. Eles servem como sinal que podemos descansar em Deus.
Diariamente somos pressionados por uma agenda lotada, um orçamento elástico e a busca de realizações que vão nos desumanizando, tornando-nos cada vez mais insatisfeitos à medida que vamos construindo algo que não tem em si só a plenitude de nos realizar.
Olhamos para uma realidade que se desmancha diante de nós, um mundo em estado contínuo de decomposição onde o amor se esfria como resultado da iniquidade que nos consome, uma realidade de “Nardonis” que lançam seus filhos à morte sem expressar o mínimo de arrependimento, que nos sugere que a esperança de ver o quadro sendo mudado é viver sob os fundamentos desumanos, truculentos e brutais, como os apresentados pelo filme Tropa de Elite.
“De fato, somente aquele que vê a existência com o olhar proposto por Jesus, é que consegue ver as teias de maldade e de controle que, invisivelmente, espalham-se por toda a humanidade, gerando como resultado essa coisa horrível que nós chamamos de “o mundo”.
É neste mundo que as sementes do evangelho são lançadas, nos convidando a olhar para a graça dos lírios e a graça nos lírios. Toda a sua beleza é resultado de uma ação pessoal do Eterno, bem como sua permanência na natureza é fruto de algo que não partiu do lírio, é algo além dele. Isso se chama graça! É assim que a vida deve ser encarada. Toda a beleza que existe em um mundo caído é resultado da ação direta de Deus, ao mesmo tempo, o que ainda nos faz permanecer existindo não foi por nós produzido, isso é resultado da graça em nossa existência nos conduzindo a vida.
A igreja deve ser a comunidade daqueles que o tempo todo estão considerando os lírios, pois considerar os lírios é entender da graça. E só pode entender da graça aquele que se considera pecador. A graça que nos permitiu existir, que nos encontrou, nos acolheu, nos transformou, a graça que nos pede para dizer ao mundo, o qual está desconectado do criador dos lírios, “considerai os lírios”.
Considerar os lírios é entender que todas as ações bondosas e construtivas não são produções unicamente humanas. Todas foram potencializadas pela graça e que na realidade são ações amorososas que começaram em Deus: “Com amor eterno nos amou e com amável benignidade tem nos atraído”.
Fonte: Sebastião Junior
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
QUANDO O CÔNJUGE AINDA É UMA PRIORIDADE
Quando o cônjuge ainda é uma prioridade
"E Isaque orou insistentemente ao SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações, e Rebeca sua mulher concebeu." (Gênesis 25:21)
Algumas coisas nunca deveriam deixar de acontecer na vida de um casal: A delicadeza no falar, a saudade gostosa na ausência, o andar de braços dados, o elogio sincero, o ser desejável aos olhos, a ternura contida num abraço longo e demorado, as surpresas estimulantes que se faz, enfim, essas e outras coisas nunca deveriam ser deixadas de lado.
E hoje quero compartilhar sobre a prioridade que se deve dar ao cônjuge.
E o que é priorizar algo? Priorizar é escolher o que é mais importante, é decidir o que vem antes de outras coisas, isso é dar prioridade.
Um dia vi um pastor, num momento muito impróprio, atender o celular e passei logo a condená-lo por aquele gesto, mas quando ele retornou para a conversa, deu uma satisfação: "Era a minha esposa, e eu tenho uma aliança com ela, de que não importa o que eu esteja fazendo, ou com quem esteja, toda vez que ela ligar para mim, eu prometi parar com tudo e atendê-la com carinho, por isso me perdoem".
Eu não só aceitei suas desculpas como também no meu íntimo fiquei envergonhado de ter pensado mal dele.Foi para mim uma lição.
E você ? Qual o valor que você atribui ao seu cônjuge, como é que você o atende ao telefone, como você fala com ele diante de outras pessoas, qual a importância que ele tem para a sua vida. O que você é capaz de fazer para facilitar a vida dele, quando foi a última vez que você sentiu saudades e desejou que ele estivesse ao seu lado.
Priorizar o cônjuge é deixar claro que ele é mais importante que as coisas, é mais importante que os amigos, mais importante do que a si mesmo.
Priorizar o cônjuge é colocá-lo em lugar de destaque e mante-lo ali.
Priorizar o cônjuge é valorizar o que ele fala, é se interessar pelo que está fazendo de bom no momento, é dar ouvidos quando ele precisar ser ouvido, é animá-lo quando estiver caído, é fazer para o outro aquilo que ele considera imprescindível no momento.
A Bíblia fala de um fato acontecido na vida de Isaque e Rebeca. Quando eles se casaram ele havia perdido a sua mãe e estava numa depressão terrível e a presença dela trouxe um novo alento na vida dele. Logo em seguida eles perceberam que ela, Rebeca, era estéril e um filho não seria possível. Seu marido poderia ter se contentado, aliás, se contentado muito, era a chance de ter uma amante legalizada, oficializada. Mas Isaque priorizava sua esposa e não aceitou isso. Foi diante de Deus por diversas vezes, em muitos períodos de oração, protestou contra aquele fato até que Deus reconheceu o quanto para ele era importante não só ter um filho, mas fazer sua esposa feliz. Sabe o que ele fez?
Priorizou Rebeca, deu valor ao que ela dava valor. Ele comprou a briga dela, e lutou para resolver um problema que ela tinha. Isaque era um marido agradecido, Rebeca o fez feliz quando perdera sua mãe, e agora ela queria ganhar um filho, então, ele entrou com a sua contribuição pagando um preço em oração. Ele teve a sensibilidade de entender o momento dela, e assim, priorizou Rebeca.
Existem coisas que são importantes, algumas imprescindíveis, outras que são necessárias, e ainda outras que são urgentes, mas o meu cônjuge é minha prioridade número um, ele vem antes.
Fonte: Pr Ismael em Casados em Cristo
FIEL NO POUCO .....
Fiel no pouco
Nem sei quantas vezes na vida nos encontramos nesse meio caminho do não sei o que fazer, não sei que atitude tomar e a vontade de estar lá e cá ao mesmo tempo.
Há situações assim, que colocam nosso eu contra nosso eu, nosso coração contra nossa razão, a emoção que grita escancaradamente e a cabeça teimando em ficar no seu lugar.
Essas coisas são humanas, são parte da carga de cada um de nós, são esses caminhos desconhecidos que queremos evitar e descobrir ao mesmo tempo. E se pedimos do alto a sabedoria, vamos acertando aqui e ali, de maneira que nossas quedas não sejam tão dramáticas que não posssam ser curadas por Mãos amorosas.
Mas, se da vida para a vida é assim, do homem para Deus é diferente.
Não há meio caminho para o céu, não existe estar aqui e ali, não deve haver o acreditar um pouco, o estar morno e isso é bom.
Deus pede nosso coração, não parte dele; Deus pede nosso ser e não o que sobra dele; Deus pede nosso tempo e não os restos que podemos dar.
Ele nos deixa, creiam, o suficiente para que tenhamos para nós, para que nossos dias aqui na terra sejam saciados pelos nossos desejos humanos e naturais.
Foi Deus quem nos deu o amor e a capacidade de amar. As dores que resultam são o preço a pagar e isso vale todas as penas do mundo.
A nossa fidelidade para com Deus deve ser total. Os que são fiéis no muito o devem ser no pouco e no quase nada. Não existem meios pecados, meias culpas cheias de meias desculpas.
Quem erra uma vez tem sua culpa, mas quem erra duas vezes no mesmo caminho não tem muitas desculpas.
Deus não exige que sejamos perfeitos, Ele pede apenas que sejamos fiéis e tenhamos como meta nos assentar no trono da Graça.
Podemos, com os olhos fixos na cruz, mostrar nossa fidelidade nos pequenos atos do dia-a-dia, nas pequenas decisões, nos pequenos caminhos que escolhemos ou evitamos.
Fiel no pouco, fiel no muito. O Caminho para o céu é um só e ou estamos nele, ou fora dele.
Diz a bíblia que quem com Deus não ajunta, espalha. Pensamos pouco sobre isso e agimos menos ainda. Mas não estamos perdidos completamente, pois Deus conhece a sinceridade do nosso coração e nos afaga, nos aproxima dEle, nos pega nos braços e nos traz para junto de Si.
Tudo é uma questão de crer e isso de todo coração, toda a alma e todo o entendimento.
Autor: Letícia Thompson
terça-feira, 22 de novembro de 2011
O que era o espinho na carne de Paulo ?
E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:7-9).
Há muitas especu-lações sobre o espinho na carne de Paulo. Alguns pensam que ele estava perdendo sua visão. Outros dizem que ele tinha uma dificuldade de falar, ou alguma forma de paralisia. O fato é que ninguém sabe o que era! Paulo não disse, e todas as nossas especulações nos deixarão ainda sem nenhuma resposta certa.
Mas há algumas coisas que podemos aprender aqui:
1- Precisamos admitir quando não sabemos. A arrogância de alguns pastores e professores que parecem pensar que têm todas as respostas, até mesmo as coisas secretas de Deus (veja Deuteronômio 29:29), é assustadora. "Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus" (1 Pedro 4:11). Quando Deus fala, precisa-mos falar com confiança e com audácia. Quando ele se cala, não ousemos ter a presunção de falar.
2- Precisamos entender que Deus pode dizer não. Promessas tais como João 15:7 ("Pedireis o que quiserdes, e vos será feito") são freqüentemente mal entendidas. Muitas pessoas acreditam e pregam que Deus dará tudo que pedimos. Mas outras passagens nos recordam que as orações precisam ser de acordo com a vontade de Deus, não com a nossa (1 João 5:14; Tiago 4:3). O caso de Paulo mostra claramente que Deus pode dizer não ao pedido de um discípulo fiel. Quando não recebemos o que pedimos, isso não é necessariamente evidência de falta de fé. Pode simplesmente sugerir que Deus, em sua infinita sabedoria, decidiu que era melhor não conceder o pedido.
3- O povo de Deus sofre nesta vida. A doutrina popular de que os justos são sempre abençoados e protegidos do sofrimento nesta vida é absurdo e falso. Paulo era dedicado como qualquer cristão e sofreu mais do que a maioria. Jesus nunca pecou, mas sofreu terrivelmente. Os pregadores de hoje que declaram que o sofrimento prova uma falta de fé estão condenando alguns dos maiores homens que viveram, entre eles Jó, Paulo e até mesmo o Filho de Deus!
Fonte: Dennis Allan em Estudos da Bíblia
domingo, 20 de novembro de 2011
VAMPIRISMO À LUZ DA BÍBLIA !
Vampirismo à luz da Bíblia
Estudo Bíblico sobre vampirismo, o que a Bíblia fala sobre Vampiros.
[...] Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada, [...] (I Tm 4.1,2)
O apóstolo Paulo já advertia a quase dois milênios que chegariam tempos em que, não só os incrédulos, mas também os que supostamente conheciam a Palavra de Deus, voltariam as costas à verdade, dando ouvidos a Doutrinas Demoníacas.
Estas doutrinas seriam disseminadas por “espíritos enganadores” provenientes de homens fundamentados na mentira, possuidores de uma mente embotada, cauterizada; uma consciência completamente inacessível às verdades esclarecedoras da Palavra do Senhor.
No conceito filosófico platônico demônio (δαιμονιον = daimonion) significa um estado de pensamento constante em que o homem pode ser envolvido, acorrentado, enlaçado, uma idéia fixa, que pode leva-lo até a matar por ela. Disse ele, com respeito ao envolvimento proveniente das idéias com seu mestre Sócrates:
[...] “quem quer que esteja próximo a Sócrates e, em contato com ele, põe-se a raciocinar, qualquer que seja o assunto tratado, é arrastado pelas espirais do diálogo e inevitavelmente é forçado a seguir adiante, até que, surpreendentemente, ver-se a prestar contas de si mesmo e do modo como vive [...] (PLATÃO grifo meu)
A parte final da saga Crepúsculo, intitulado “Amanhecer”, chega arrebatando a atenção e os corações de milhões de incautos que, infelizmente, à semelhança do povo de Nínive, não sabem discernir a mão esquerda da direita.
Esta é uma prova cabal de que as doutrinas de demônios estão ativas e influenciando jovens e adultos em todo o mundo
Bella, a protagonista, se casa com o vampiro Edward, dando início a uma improvável família. Bella se adapta, tanto que engravida de um “vampirinho” que agora a consome por dentro e tenta matá-la.
Sabe, admiro como satanás não tem mais o interesse de deixar suas intenções ocultas nos porões subliminares, não senhores, agora ele faz questão de deixar claro seus ardis. Ele semeia sua semente, sua idéia, seu “daimonion” e então esta idéia começa a consumir a pessoas por dentro, começa a devorá-la, a destruí-la, tal qual a Bella do “Amanhecer”; e como a protagonista, que corria perigo de morte, assim também todos os que estão envolvidos com essas doutrinas ocultistas.
Agora podemos entender o motivo de nossos jovens estarem tão insensíveis às coisas de Deus, tão amargos em seus relacionamentos familiares, tão deprimidos, sem esperança, apologistas da morte e do sofrimento; estão “grávidos” das doutrinas de demônios que vêm assolando este mundo, onde a saga Crepúsculo é apenas mais uma.
Estão “endaimoniados”, acorrentados, enlaçados por todas as consequências nefastas provenientes do envolvimento com esse ocultismo, vampirismo, movimento “Emo”, “Gótico”, “Skin Head” e afins.
Um cristão fiel, que tem prazer na Lei do Senhor e que é dirigido pelo Espírito Santo de Deus, não se sentirá atraído por filmes ocultistas ou mesmo de terror, não sentirá jamais atração por vampiros e, quando os vir, discernirá imediatamente a origem e o “daimonion” por trás dele.
Um cristão não está “grávido” de idéias de morte, mas sim do Espírito de Vida: [...]O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.[...](Jo 6.63)
“Não porei cousa má diante dos meus olhos” (Sl 101.3)
Gnomos, Duendes, Silfos, Elfos, Ogros, Ondinas, Fadinhas, Wiccas, Halloween, já nos acostumamos com todas estas idéias, e seus “daimonions”, já não nos chocam mais. Como diz um certo dito popular:
“- Nada está tão ruim que não possa piorar um pouco mais.”
Que venha o “Amanhecer”.
Mas resta uma esperança nesse abismo, Jesus Cristo.
[...] e conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará; e se O Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres [...](Jo 8.32,36)
Sugestão Bibliográfica
Sócrates – Coleção Os Pensadores, Editora Abril, São Paulo, 1987.
Platão – Coleção Os Pensadores, Editora Abril, São Paulo, 1988.
Gaarder, Jostein. – O Mundo de Sofia, Companhia das Letras, São Paulo, 1995.
Reale, Giovanni & Antiseri, Dario. – História da Filosofia, Vol. I, Ed. Paulus, São Paulo, 1990.
Pr Armando Taranto Neto
Por Litrazini
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
CONTA AS BENÇÃOS !
O que nos deixa mais tristes ou infelizes é a solidão da dor.
Não, não inverti as palavras, porque uma coisa é a dor da solidão, que milhares de almas, mesmo acompanhadas, conhecem e uma outra é a solidão da dor.
A solidão da dor é a que cabe a nós, inteiramente.
É a que julgamos a maior do mundo, a mais pesada e difícil de carregar; aquela que diminui nossa estatura e agiganta todos os outros que estão ao redor; a que mata cada fibra do nosso coração e nos faz esquecer todas as alegrias e bênçãos recebidas.
Perigosamente destrutiva, afasta-nos do bem e do bom, da luz, do sal, da cruz e das promessas Divinas.
Jesus também sofreu a dor da solidão e do abandono; sofreu a dor da dor, a lança atravessada, o peso da cruz e do cravo nas mãos.
Mas Ele não experimentou a solidão da dor. Ele sabia que não estava só e mesmo nos momentos mais difíceis de serem suportados, erguia os olhos para o Céu.
Contamos tudo o que recebemos da vida e particularmente de Deus de maneira inversa.
Apagamos facilmente o bem, as alegrias, as bênçãos que caem gota a gota na nossa cabeça nos ungindo e reavivamos as dores que fatalmente colhemos nos caminhos por nós mesmos escolhidos.
Você tem teto, alimento, família, amigos, trabalho, saúde?
Conta as bênçãos!!!
Tem momentos de riso gostoso, de partilha, pode ver o nascer e o pôr-do sol?
Conta as bênçãos!!!
Contamos nossas dores, as contabilizamos, somamos e nos esquecemos de acrescentar as alegrias que podem diminuí-las ou pelo menos nos mostrar que na balança da vida nem tudo é perda e sofrimento.
Conta sim, uma a uma, as bênçãos da sua vida. Você vai ver que a esperança ainda vive, que a luz brilha, que as flores continuam nascendo apesar das secas ou das enchentes.
Você vai ver que, silencioso, Deus olha por nós e continua distribuindo o bem, mesmo se aos nossos olhos as graças pareçam invisíveis.
Letícia Thompson
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
O NEVOEIRO DO CORAÇÃO PARTIDO !
ME ABENÇOOU TREMENDAMENTE !!!!!!!
LEIA ATÉ O FINAL, DEUS FALARÁ NO PROFUNDO DO TEU CORAÇÃO !!!!!
O Nevoeiro Do Coração Partido
de Max Lucado
É um nevoeiro escuro que aprisiona furtivamente a alma e se recusa a ir embora. É uma neblina silenciosa que esconde o sol e chama as trevas. É uma nuvem pesada que não honra qualquer hora nem respeita quem quer que seja. Depressão, desânimo, desapontamento, dúvida... todos são companheiros desta presença temida.
O nevoeiro do coração partido desorienta a nossa vida. Ele torna difícil ver o caminho. Abaixe as suas luzes. Limpe o pára-brisa. Ande mais devagar. Faça o que quiser, nada ajuda. Quando este nevoeiro nos rodeia, nossa visão fica bloqueada e o amanhã está para sempre distante. Quando esta escuridão ondulada nos envolve, as palavras mais sinceras de ajuda e esperança não passam de frases vazias.
Se você já foi traído por um amigo, sabe o que estou dizendo. Se já foi abandonado por um cônjuge ou um pai, já viu esse nevoeiro. Se já colocou uma pá de terra sobre o caixão de um ente querido ou ficou vigiando junto ao leito de alguém que ama, você reconhece também esta nuvem.
Se já esteve neste nevoeiro, ou está nele agora, pode estar certo de uma coisa — não se encontra sozinho. Até o mais esperto dos capitães da marinha já perdeu o rumo ao aparecer essa nuvem indesejada. Como disse certo comediante: "Se os corações partidos fossem anúncios, todos apareceríamos na televisão."
Faça um retrospecto dos últimos dois ou três meses. Quantos corações partidos encontrou? Quantos espíritos feridos teve ocasião de observar? Quantas histórias de tragédias chegou a ler?
Minha própria reflexão é cautelosa:
- A mulher que perdeu o marido e o filho num terrível acidente automobilístico.
- A atraente mãe de três crianças que foi abandonada pelo cônjuge.
- O garoto atropelado e morto por um caminhão de lixo, quando saía do ônibus da escola. A mãe, que o esperava, testemunhou a tragédia.
- Os pais que encontraram o filho adolescente morto na floresta atrás de sua casa. Ele se enforcara com o próprio cinto numa árvore.
A lista continua indefinidamente. Tragédias nebulosas. Como cegam nossa visão e destroem os nossos sonhos. Esqueça todas as grandes esperanças de alcançar o mundo. Esqueça todos os planos de mudar a sociedade. Esqueça todas as aspirações de mover montanhas. Esqueça tudo isso. S6 me ajude a atravessar a noite.
O sofrimento do coração partido.
Venha comigo assistir aquela que foi talvez a noite mais enevoada da história. A cena é muito simples, você vai reconhecê-la rapidamente. Um bosque de oliveiras retorcidas. O chão coberto de pedras grandes. Um muro baixo de pedras. Uma noite escura, muito escura.
Veja agora o quadro. Olhe atentamente através da folhagem sombria. Vê aquela pessoa?
Vê aquela figura solitária? O que ele está fazendo? Deitado no chão. O rosto manchado de terra e lágrimas. Os punhos batendo no solo. Os olhos arregalados com o estupor do medo. O cabelo emaranhado por causa do suor salgado. Será aquilo sangue em sua testa?
Esse é Jesus. Jesus no Jardim do Getsêmani.
Você talvez tenha visto o retrato clássico de Cristo no jardim. Ajoelhado junto a uma grande rocha. Um alvo manto. Mãos pacificamente unidas em oração. Um olhar sereno em seu rosto. Um halo sobre a sua cabeça. Um raio de luz do céu, iluminando seu cabelo castanho dourado.
Eu não sou artista, mas posso dizer-lhe algo. O homem que pintou esse quadro não usou o evangelho de Marcos como modelo. Veja o que Marcos escreveu sobre aquela noite penosa:
"Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar. E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai.
E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.
Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras. Voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder.
E veio pela terceira vez e disse-lhes: Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora; o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima."[1]
Observe estas frases: “Começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia.” “Minha alma está profundamente triste.” “E, adiantando-se um pouco,prostrou-se em terra.”
Este parece um quadro de um Jesus santo, repousando na palma de Deus? De modo algum. Marcos usou tinta preta para descrever esta cena. Vemos um Jesus agonizante, lutando e se esforçando. Vemos um "homem de dores".[2] Vemos um homem enfrentando o medo, em luta com os compromissos e ansiando por alívio.
Vemos Jesus no nevoeiro de um coração partido.
O escritor de Hebreus iria dizer mais tarde, "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte".[3]
Que descrição! Jesus sofrendo. Jesus às portas do medo. Jesus não está revestido de santidade, mas de humanidade.
Da próxima vez que o nevoeiro o envolver, você faria bem em lembrar-se de Jesus no jardim. Da próxima vez em que pensar que ninguém compreende, releia o capítulo 14 de Marcos. Da próxima vez que a autopiedade o convencer de que ninguém se importa, vá visitar o Getsêmani. E da próxima vez em que ficar imaginando se Deus realmente percebe a dor que prevalece neste poeirento planeta, ouça-o suplicando entre as árvores retorcidas.
Este é o meu ponto. Ver Deus desse modo faz maravilhas em relação ao nosso próprio sofrimento. Deus jamais foi tão humano quanto nessa hora. Deus jamais esteve mais próximo de nós do que quando sofreu. A Encarnação jamais foi tão cumprida quanto no jardim.
Como resultado, o tempo passado no nevoeiro da dor poderia ser o maior dom de Deus. Poderia ser a hora em que finalmente vemos nosso Criador. E verdade que no sofrimento Deus se assemelha mais ao homem; talvez em nosso sofrimento possamos ver a Deus como nunca antes.
Da próxima vez em que você for chamado para sofrer, observe. Talvez esse seja o ponto mais próximo em que vai estar de Deus. Preste muita atenção. Pode muito bem ser que a mão que se estende para guiá-lo para fora do nevoeiro esteja traspassada.
QUE DEUS ABENÇOE E SUSTENTE, TODO AQUELE QUE DE ALGUMA FORMA ESTÁ PASSANDO PELO NEVOEIRO .......
ELE TE COMPREENDE E ESTÁ CONTIGO ... E SUAS MÃOS NO DEVIDO TEMPO TE CONDUZIRÃO PARA FORA ... ONDE O SOL BRILHA ...
QUE DEUS NOS AJUDE NESSES MOMENTOS A SEMPRE BUSCAR ESTAR NA SUA PRESENÇA ...
IRMA MAGANHA
LIÇÕES DE VIDA PARA FAMÍLIAS
Lições de Vida para Famílias
Primeira: escute com atenção antes de falar; tente entender o que a pessoa realmente está dizendo, que pode ser muito diferente do que você acha que ela quer dizer.
Segunda: gentileza e boas maneiras são essenciais para construir um bom convívio familiar.
Terceira: aumente as opções de atividades prazerosas com seus familiares: conversar, brincar e jogar, ver bons filmes, passear.
Quarta: demonstre seu interesse em saber o que seus familiares estão fazendo, experimentando ou descobrindo na vida.
Quinta: para enviar mensagens fortes e eficazes para seus familiares, procure ter coerência entre palavras, gestos e atitudes.
Sexta: se você diz ‘não’ com muita freqüência, aprenda a dizer ‘sim’ com carinho. Se você diz ‘sim’ demais, aprenda a dizer ‘não’ sem culpa.
Sétima: tente criar, junto com seus familiares, maneiras eficazes de simplificar a vida para torná-la mais pacífica e prazerosa.
Oitava: aprender a tolerar frustrações é essencial para desenvolver paciência, compaixão e compreensão.
Nona: cada membro da família precisa descobrir meios eficazes e saudáveis de descarregar as tensões inevitáveis do dia-a-dia sem maltratar os outros.
Décima: os laços de sangue não garantem automaticamente a existência do amor, que precisa ser constantemente criado e bem cuidado ao longo da vida.
Fonte: Maria Tereza Maldonado no livro Lições de vida para famílias
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