"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". Isaías 9:6
terça-feira, 18 de outubro de 2011
MAIS TRIGO, MAIS JOIO
“A separação é certa, mas não exatamente agora. O trigo e o joio precisam amadurecer primeiro. Então, na colheita de um e de outro, no fim desta era de mistura e de confusão, os encarregados da colheita separarão o joio do trigo, com a facilidade com que o pastor separa as ovelhas dos bodes."
Não tem como negar nem como escapar. Quanto mais trigo, mais joio. A quantidade de joio é proporcional à quantidade de trigo. Sempre foi assim. Enquanto alguns se dão ao trabalho de semear o trigo, outros se dão ao trabalho de semear o joio. Ambos os semeadores são incansáveis. A extensão do trigo provoca a extensão do joio.
O autor da denúncia da triste mistura do trigo com o joio é o próprio Senhor da Seara. Há dois milênios Jesus Cristo ensinou: "O Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente em campo. Mas, enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meiodo trigo e se foi. Quando o trigo brotou e formou espigas, o joio também apareceu" (Mateus 13.24-26).
O problema é de âmbito mundial, pois o campo onde as duas sementes foram lançadas é o mundo. É também insolúvel, pois a parecença do joio com o trigo é enorme, e o dono do campo não quer correr o risco de arrancar o trigo como se fosse joio. Há de se ter muita paciência e esperar o tempo da colheita, quando pessoas capazes hão de colher primeiro o joio para ser queimado, e, depois, o trigo para ser guardado no celeiro. Não pode haver precipitações. Não se pode jamais sacrificar nem sequer um pé de trigo.
Jesus Cristo fornece outros detalhes: "Aquele que semeou a boa semente é o Filho do Homem; o campo é o mundo, e a boa semente são os filhos do reino. O joio são os filhos do maligno, e o inimigo que o semeia é o diabo. A colheita é o fim desta era, e os encarregados da colheita são anjos" (Mateus 13:37-39).
Tudo isto quer dizer sem rodeio algum que entre os chamados cristãos há trigo e joio, há crentes verdadeiros e falsos crentes, falsos mestres, falsos profetas, falsos apóstolos e falsos cristos. A falsidade esta temporariamente escondida atrás de uma capa bonita e atraente, atrás da capacidade de profetizar, da capacidade de expelir demônios e da capacidade de fazer milagres. (Mateus 7:32; 24:23-24)
Na tentativa de contextualizar a parábola do trigo e joio, é preciso afirmar, sem medo de errar, que ambos estão presentes em todos os segmentos cristãos conhecidos hoje em dia. Há trigo onde não se esperava que houvesse. Há joio no meio de grupos aparentemente mais espirituais, mais conservadores, mais ortodoxos e mais avivados. Há joio no meio dos líderes de denominações históricas e tradicionais.
Não pode haver uma colheita precipitada do joio por causa do risco de se cometer uma injustiça contra o trigo. Só Deus conhece o verdadeiro trigo e o verdadeiro joio. A separação é certa, o trigo e o joio precisam amadurecer primeiro. Então, na colheita de um e de outro, no fim desta era, os encarregados da colheita separarão o joio do trigo, com a facilidade com que o pastor separa as ovelhas dos bodes. (Mateus 25.32)
A parábola do trigo e joio é bem atual, pois ninguém pode negar a intensidade e a velocidade do crescimento da Igreja neste século. E o crescimento do joio vêm junto com o crescimento do trigo. Ela explica uma série de coisas esquisitas que estão acontecendo e livra os cristãos tanto da ingenuidade como da precipitação. Além de fazê-los aguardar com maior entusiasmo o retorno em glória de Jesus Cristo!
Revista Ultimato
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